Petróleo na Guine-Bissau?

Bissau – A Svenska Petroleum Exploration começou no dia 3 de Outubro, o estudo sísmico tridimensional nas águas territoriais da Guiné-Bissau.

A notícia foi avançada à PNN, por uma fonte do Estado-Maior da Marinha Nacional, citando a Secretaria de Estado das Pescas. De acordo com a mesma fonte, o estudo enquadra-se na actividade de prospecção de petróleo que a empresa tem vindo a realizar em «offshore» da Guiné-Bissau.

Durante 57 dias, esta operação irá envolver cinco barcos, designadamente Ramform Challanger, Mariana G, Furore, Falcão e Fellowship, numa área de 1 600 quilómetros quadrados a 70 quilómetros a ocidente do arquipélago de Bijagós.

Contactada pela PNN, Deolinda Mendes Silva, representante da Svenska Petroleum na Guiné-Bissau, confirmou o início dos trabalhos, sublinhando que dois dos cinco barcos envolvidos nos trabalhos já se encontram em águas territoriais guineenses.

O estudo sísmico, que foi abandonado pela empresa Premier Oil por falta de materiais apropriados, envolve uma quantia de 12 milhões de dólares.

Sumba Nansil -  (c) PNN Portuguese News Network


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Preocupa-me o facto de não ser de conhecimento público nem estar disponível para consulta o relatório de impactos ambientais que uma futura exploração de petróleo terá para o ecossistema do arquipélago dos Bijagós, que, como sabemos, é uma reserva da biosfera. O petóleo tem preço, mas Natureza não.

Sugiro que sigamos o bom exemplo do Brasil e, caso seja descoberto um poço de petróleo nas nossas àguas, seja feito um plano detalhado de como serão aplicados os recursos provenientes dessa exploração na construção da nossa nação. Quais seriam as prioridades? 
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Resnullius

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