Bissau – A Policia Judiciária (PJ) guineense anunciou esta sexta-feira, a detenção de 19 funcionários do Ministério da Defesa Nacional e Combatentes de Liberdade da Pátria.
Entre os funcionários detidos estão os directores financeiros, processadores de folhas de vencimentos e pagadores, que já viram constituídos os seus respectivos processos-crime.
Numa conferência realizada esta manhã em Bissau, à qual assistiu o seu adjunto director-geral, Edmundo Mendes, a responsável máxima da PJ, Lucinda Gomes Barbosa Aukharie adiantou que a instauração dos processos se enquadra na reforma em curso da administração pública guineense.
Neste sentido, a responsável máxima da PJ advertiu que a medida vai ser alargada a outras instituições públicas, como forma de desmantelar redes de corrupção na administração do Estado. Os processos dos referidos detidos já se encontram nas mãos dos magistrados do Ministério Público.
Neste encontro com a imprensa, Lucinda Barbosa, disse estar preocupada com a crescente onda de criminalidade que se tem vindo a registar nos últimos tempos no país, associados a burlas, consumo de droga tipo «crack» e «liamba», assim como consumo excessivo de álcool pela camada juvenil.
A terminar, a directora-geral da PJ disse que neste ano, foi registado um aumento do número de crimes, entre os quais de homicídio, e ofensas corporais graves. Em pouco mais de 23 casos, em dez concluiu-se que os autores foram remetidos para o Ministério Público. São situações que, de acordo com Lucinda Barbosa, estão ligada ao consumo de drogas e álcool, que de alguma forma está a prejudicar a Guiné-Bissau.
Sumba Nansil
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