Mulher, Femme, Woman, Mindjer, 女子
O que é realmente ser mulher? Até onde vai a metamorfose da mulher para a mãe? Sempre que se fala de mães, dou-me conta de como eu sou afortunado, eu fui abençoado pelo onipresente com nada mais que varias mães. Quando ouço ou penso em cada uma delas, a felicidade vem acompanho de um sorriso belo e perfeito. Mas quem são estas heroínas? "Segundo a Bíblia, a mulher foi feita a partir de uma costela de Adão, significando, com isso, que ela é a companheira, ou seja, está ao seu lado, tal qual suas costelas. O osso da costela alude à igualdade entre homem e mulher, dado que não foi utilizado um osso inferior (um osso do pé por exemplo), nem um osso superior (do crânio por exemplo), mas sim um osso do lado. Outra interpretação, em sintonia com a primeira, lembra que a mulher é protetora da vida, dado que os ossos da costela protegem o coração."In Wikipédia.” Para elogiar uma mulher é preciso ter habilidades além das próprias forças, reflexão para mudar sua própria definição que Deus confiou tamanha responsabilidade em gerar a vida, em ensinar a vivê-la de forma íntegra, oferecendo amor incondicional e disponibilidade integral com todo esse amor de mãe, esposa e amiga, pois elas ainda são mulheres em toda parte do tempo.
Confesso, que é difícil escrever sobre este tema (A mulher) talvez seja o texto mais difícil que até hoje me propus escrever, não que a escrita em si ou sincronismo entre as palavras seja propriamente difícil, a responsabilidade de escrever sobre mães e mulheres é que realmente assusta se grandes e consagrados nomes da literatura sentem dificuldades, imagina o mero aprendiz Malam, perante o mundo gigantesco que é a dimensão feminina. No entanto, não poderia fechar este ciclo dedicado às mulheres, sem projectar a realidade violenta das mulheres africanas, a violência contra as mulheres apesar de ser uma luta à escala planetária, no “meu” continente infelizmente esta batalha ainda é um processo desigual, o cenário é dramático, se nos outros continentes existem mecanismos que auxiliam as mulheres, lamentavelmente em áfrica, elas não dispõem de tais amparos legais que as possam proteger. Dito isto vamos aos factos. Em áfrica, as mulheres sofrem opressão em casa, na rua, no trabalho, e na própria sociedade... Enfim elas já são “alvos” apenas pela sua condição de mulher. O tempo das cruzadas acabou faz muito tempo, então desenganem aqueles que crêem que estou a levantar uma nova cruzada contra a sociedade machista seja ele africano ocidental ou oriental, o que eu proponho é um exercício de raciocínio simples.
A cada quinze segundos uma mulher é agredida, agressão essa que é perpetuado pelos maridos ou companheiros, mas infelizmente a Guiné Bissau como a grande parte dos países africanos ainda não “acordaram” para esses abusos, a pratica dessas cobardias, acaba por “passar” impune, porque as denuncias nunca chegam a acontecer, a questão é saber, o que leva essas mulheres a não denunciarem os agressores? A resposta, é que muitas dessas mulheres dependem desses maridos ou companheiros financeiramente, outras, têm a auto-estima tão baixo que não acreditam que possam sobreviver sozinhas, trabalhar e criar seus filhos. Nos homens africanos, somos “programados” desde pequenos para viver com a idéia de que, em casa, depois do pai, são os filhos barões quem mandam sejamos os mais velhos ou não. Embora essa realidade não atinja (felizmente) percentagem absurda do passado, tristemente ela ainda permanece. De acordo com o pensamento dos ultra-retrógrado do machismo, o “lugar da mulher é em casa, a cuidar, primeiro, dos irmãos e, depois, quando se casar, do marido e dos filhos”. Este um retrato real, desprovida de camuflagens, porque de facto perante aos nossos olhos, a figura feminina é sempre posta como algo inferior e frágil. A minha mãe (Deus a tenha na sua eterna gloria) ensinou-me o respeito a sua condição de mulher, e tratou de assegurar, que esse respeito fosse estendido a todas suas semelhantes.
A maioria dos casos de violência domestica esta ligada ao consumo de álcool associado aos ciúmes desenfreado. O mais chocante de todo esse processo, é a culpabilidade da vitima, é freqüente a vitima de agressão, sentir-se culpada pela violência sofrida. Inacreditavelmente, para muitas, os problemas no trabalho do marido ou companheiro, o stress, ou as contas estavam atrasadas, levam estes HOMENS DE BARBA RIJA a essas actos repugnáveis. De entre as “desculpas” para a violência domestica acontecer, esta uma que a mulher havia provocado o homem, nos casos de agressão sexual, é bastante comum culpar a mulher por ser bonita, se pintar ou se vestir de forma sensual. A mulher é tímida, como a tentação que enfeitiça os homens incapazes de resistir, e logo não consegue segurar seus ímpetos sexuais, de machos reprodutores, viris e animalescos. O que nós os “filhos da geração civilizada” precisamos entender, sobretudo praticar é o seguinte: a mulher merece ser respeitada. A pancada de amor dói - e mata!
"O Banobero é uma mistura de influências da África, Europa e America, mas também de formas, cores, estilos e ritmos, o resultado é uma manifestação cultural vibrante, por isso o Banobero é significado de universalidade, pois não tem dono, crenças, religiões ou classes."