SIDA na Guiné-Bissau abaixo da média africana


Campanha de luta contra a SIDA em Bissau
Miguel Martins
RFI
A SIDA estaria a registar um decréscimo na Guiné-Bissau, mas afectaria ainda assim 2,8% da população. O país mantém-se como de "epidemia generalizada" mas com números agora abaixo da média africana.
A população guineense afectada pela SIDA ronda os 2,8%, um número que atinge os 5,8% dos jovens com mais de 15 anos de idade, uma camada sexualmente activa.
Estas são cifras avançadas por João Silva Monteiro, secretário executivo do comité guineense de luta contra a SIDA.
O também antigo chefe da diplomacia da Guiné-Bissau avançou estes elementos nesta quarta, 5 de Maio de 2011, em plena reunião do conselho nacional sobre a doença, um evento presidido pelo primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior que se debruçou sobre o plano para o sector para o período entre 2007 e 2011.
Estratégia guineense de luta contra a SIDA estaria a ser bem sucedida
João Silva Monteiro congratulou-se com a quebra em termos de infecções que rondaria os 25% o que, em seu entender, confirmaria que a estratégia de luta contra a doença está a ser positiva.

João Silva Monteiro, secretário executivo do comité guineense de luta contra a SIDA
 
05/05/2011
 
 

O ex ministro guineense dos negócios estrangeiros promete continuar a apostar na sensibilização das camadas de risco, como os camionistas, homossexuais e prostitutas.
A utilização do preservativo e a prática da fidelidade fazem parte da estratégia defendida pelo Comité de luta contra o síndroma da imunodeficiência humana, doença para a qual continua a não haver vacina.
Uma doença surgida nos anos 80 que se propaga pelo sangue ou por via sexual, doença que continua a matar mundo fora.
Mais de 33 milhões de pessoas vivem com o vih, vírus da imunodeficiência humana.
África continua a ser o continente mais afectado, nomeadamente a África oriental e de leste. De acordo com a agência das Nações Unidas para o combate à SIDA, ONUSIDA, em 2009 34% das pessoas que vivem com o vírus estavam concentradas em 10 países desta região.
Com a colaboração de Mussá Baldé, correspondente em Bissau.
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