Domingos dos Santos| - Hoje
Batalhão vai substituir parte do primeiro grupo que iniciou o protocolo de cooperação
Fotografia: Dombele Bernardo
Um novo batalhão das Forças Especiais das Forças Armadas Angolanas (FAA) vai reforçar, nos próximos dias, a Missão Militar de Angola na República da Guiné-Bissau (MISSANG/GB), no âmbito do protocolo para a Implementação de um Programa de Cooperação Técnico-Militar e de Segurança, aprovado pela Assembleia Nacional em Novembro do ano passado.
Durante 20 dias, o efectivo das Forças Especiais, mais conhecidos por Comandos, concluíram ontem uma formação no centro de Instrução do Cabo Lebo, no Bengo, em matéria de instrução e treino de força, organizações internacionais, segurança, direitos humanos, operações de apoio a paz e relacionamento e organizações.
O batalhão, composto por 61 efectivos, vai substituir parte do primeiro grupo de mais de 100 elementos, que a 21 de Março do ano em curso deu início a Missão Militar angolana na Guiné-Bissau (MISSANG/GB).
O chefe-adjunto da Direcção de Tropas e Ensino do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (EMGFAA), tenente general Alcebiades Chilombe, exortou os militares a serem coerentes, disciplinados e exigentes consigo próprio, de modo que a MISSANG/GB constitua uma referência a nível do continente africano. "Cada militar deve interiorizar que é um elemento catalizador e que dele se espera a melhor conduta", disse.
O tenente general sublinhou que a educação politico-patriótica deverá ser uma constante, no sentido de levar os efectivos militares angolanos a guiarem-se pelas leis e normas de conduta localmente aceites. Por isso, chefe-adjunto da Direcção de Tropas e Ensino do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (EMGFAA) frisou que serão inadmissíveis, para todos os casos, comportamentos que possam manchar a boa imagem de Angola na arena internacional. “Exorto-vos a continuarem a observar com rigor as medidas de prevenção contra o uso excessivo de bebidas alcoólicas, bem como a pautar por comportamentos cautelosos perante os riscos de se contraírem doenças sexualmente transmissíveis”, disse o tenente general Alcebiades Chilombe.