|
Imagem ilustrativa |
Bissau - O realizador guineense José Lopes e a sua equipa de filmagens têm agitado nos últimos tempos as ruas da capital da Guiné-Bissau, com a gravação do filme "Clara di Sabura" ou Clara das Festas, noticia hoje (sábado) a Lusa.
"Filma a minha filha, ela é a Clara di Sabura", pede uma mulher entusiasmada com as gravações de mais uma das cenas do filme em Bissau.
O pedido daquela mulher junta-se ao de tantos outros guineenses que querem participar na produção da empresa Gapro.
Clara di Sabura é a história de uma menina criada pela avó com todo o carinho e protecção, mas que não acatou os seus conselhos, preferindo andar pelas ruas "numa vida boa", explicou à agência Lusa Salvador Gomes, da produtora guineense Gapro.
"Não se preocupou com o futuro e quando se apercebeu que o tempo passou arrependeu-se", acrescentou.
O objectivo do filme é passar uma mensagem à juventude da Guiné-Bissau, disse Salvador Gomes.
"Queremos atingir a juventude. Queremos fazer as pessoas pensarem no futuro. Na altura de poder estudar, estuda, para se preparar para amanhã. Se não se preparar para amanhã enfrenta dificuldades que poderia não ter de enfrentar caso estivesse preparado", sublinhou.
O filme pretende igualmente mostrar uma nova imagem de Bissau, através de cenas gravadas em bancos, hotéis, empresas privadas, escolas e universidades.
Clara das Festas foi inspirado num dos poemas do jornalista Mussá Baldé, frequentemente lidos nas rádios guineenses.
A Gapro é uma produtora audiovisual criada há cerca de cinco anos, que já tem provas dadas no mercado na produção de conteúdos para televisão e rádio.
Bissau, 20 mai (Lusa) -- O Presidente da Guiné-Bissau, Malam Bacai Sanhá, viaja hoje para a Costa do Marfim para participar na cerimónia de tomada de posse de Alassane Ouattara, vencedor das presidenciais de novembro.
Segundo fonte da Presidência guineense, Malam Bacai Sanhá deverá regressar ao país na próxima terça-feira.
A tomada de posse de Alassane Ouattara deverá por fim à crise política na Costa do Marfim iniciada em novembro, quando o antigo Presidente Laurent Gbagbo se recusou a reconhecer a vitória eleitoral do seu opositor.
Segundo as autoridades da Costa do Marfim, a onda de violência criada no país com a crise política provocou cerca de três mil mortos e um milhão de deslocados.
A cerimónia de tomada de posse de Ouattara decorre sábado na capital política do país, Yamoussoukro.
MSE . Lusa/Fim
VOCÊ SABIA QUE ... ?
A Basílica de Nossa Senhora da Paz de Yamoussoukro
Freqüentemente classificada como a maior igreja cristã do mundo, a basílica foi construída entre 1985 e 1989 a um custo de 300 milhões de dólares, e foi intencionalmente modelada como a Basílica de São Pedro no Vaticano. A construção começou em 10 de agosto de 1985, tendo sido consagrada pelo Papa João Paulo II em 10 de setembro de 1990.
O Guinness World Records a classifica como a maior igreja do mundo, tendo ultrapassado a anterior recordista, basílica de São Pedro, ao ser concluída. Nossa Senhora da Paz possui uma grande superfície, e um domo maior que a de São Pedro[1].No entanto, também se inclui nessa medição o refeitório e a vila, que não são parte da igreja e podem acomodar 18,000 devotos, comparado aos 60,000 de São Pedro[2]
Bissau - O Rotary Clube de Bissau envia sexta-feira um grupo de médicos guineenses e senegaleses de várias especialidades para o arquipélago dos Bijagós, na Guiné-Bissau, para prestar assistência médica à população das ilhas.
"Em princípio virão 11 médicos de DaKar e Zinguichor e aqui a nível nacional vamos associar três médicos", disse à agência Lusa Nelson de Medina, representante do Rotary Clube de Bissau.
Segundo Nelson de Medina, esta é a "segunda operação nas ilhas guineense, mas muito mais abrangente, porque vão médicos de várias especialidades e uma quantidade considerável de medicamentos".
O responsável explicou também que a acção vai estar centralizada em Bubaque, mas não se destina só à população daquela ilha.
"Neste momento, já está a ser feita uma triagem dos doentes", disse, sublinhando que o Rotary está a trabalhar em parceria com a Direcção-Geral de Saúde da Guiné-Bissau.
"Nós estamos conscientes que o Governo não consegue efectivamente dar apoio em termos de saúde para as populações. Estamos a trabalhar com a direcção -geral da Saúde e esta acção deve ser vista como um apoio ao governo guineense", disse.
Com cerca de 27 mil habitantes dispersos por mais de 20 ilhas, a população do arquipélago dos Bijagós tem grandes dificuldades de acesso a bens considerados de primeira necessidade, bem como de assistência médica.
O arquipélago com mais de 80 ilhas e ilhéus é uma das principais atracções turísticas do país e foi classificado pela UNESCO como Reserva Ecológica da Biosfera.
Bissau, 19 mai (Lusa) -- A situação das crianças talibés em Bissau, Guiné-Bissau, está a ser controlada e já foram recolhidas das ruas da capital cerca de 50, disse hoje à agência Lusa Helena Said, responsável pelo projeto de integração daqueles meninos.
"A situação das crianças talibé em Bissau já está a ser controlada, na sequência de um árduo trabalho realizado junto dos mestres corânicos, dos chefes religiosos, dentro do projeto de integração e reinserção daquelas crianças apoiado pela UNICEF", disse a coordenadora do projeto de integração e reinserção das crianças talibés de Bissau.
Segundo Helena Said, já foram recolhidas "50 crianças, que foram integradas dentro de uma família de acolhimento para evitar a mendicidade nas ruas".
"As crianças até aos 10 anos só podem mendigar na rua até às 14:00. As crianças estão a aprender o ensino corânico, mas também a frequentar a escola pública, onde aprendem a língua portuguesa e as outras disciplinas", explicou a também presidente da comunidade nacional da juventude islâmica.
Helena Said falava à Lusa à margem da Conferência Nacional sobre a Problemática das Crianças Talibés na Guiné-Bissau.
O ensino dos estudos corânicos tem sido utilizado por falsos mestres para seduzir centenas de pais a enviar as suas crianças para o Senegal, Guiné-Bissau e Guiné-Conacri, com o objetivo de aprenderem a ler o Corão.
Estes mestres obrigam, contudo, as crianças a mendigar nas ruas dinheiro e comida para seu próprio proveito.
Enquanto as crianças da Guiné-Bissau vão maioritariamente para o Senegal, as crianças senegalesas e da Guiné-Conacri são enviadas para a Guiné-Bissau.
MSE.
Lusa/Fim
19-05-2011 15:50
Bengo
Detidos 38 estrangeiros por entrada ilegal no país
Caxito – Trinta e oito cidadãos estrangeiros de diversas nacionalidades foram detidos no decorrer desta semana no município do Ambriz, província do Bengo, pela Polícia Nacional por entrada e permanência ilegal em Angola.
A informação foi revelada hoje à Angop, quinta-feira, pelo chefe da comunicação e imagem do Comando Provincial da Polícia Nacional no Bengo, Lucas Miranda, tendo explicado que entre os detidos constam 23 cidadãos da Guiné Conakry, quatro do Mali, três da Mauritânia, igual número da RDCongo, dois do Senegal, dois da Guiné Bissau e um da Gâmbia.
O responsável da Polícia Nacional disse que os imigrantes ilegais se faziam transportar numa pequena embarcação rudimentar e o seu destino era a capital do país, Luanda, que faz fronteira com a província do Bengo.
Frisou que a detenção destes estrangeiros foi possível graças a intensificação operativa e da vigilância, bem como a colaboração dos pescadores na denúncia dos infractores.
Sublinhou que os estrangeiros colocam em risco as suas vidas na ânsia de entrar em Angola, utilizando embarcações que não garantem segurança e transportam um elevado número de pessoas.
O município do Ambriz tem sido utilizado com frequência por cidadãos estrangeiros que pretendem entrar no país de forma ilegal.
Recentemente o comandante da Polícia de Guarda Fronteira, comissário chefe Jorge Antunes “Jojó”, anunciou no município do Ambriz, província do Bengo, que a corporação será implacável com os estrangeiros que insistem entrar em Angola de forma ilegal.
Segundo o comissário chefe Jorge Antunes, graças ao empenho e valentia dos efectivos da corporação tem se registado uma redução nos casos de violação das fronteiras terrestre, marítima e fluvial, reconhecendo, entretanto, haver algumas lacunas no sistema de protecção da costa marítima onde se assiste a entrada ilegal de estrangeiros na calada da noite.
19-05-2011 13:24
Dakar, Senegal - O Banco Mundial vai conceder à Guiné-Bissau uma subvenção suplementar de dois milhões e 200 mil dólares americanos para apoiar o Projecto de Emergência de Reabilitação dos Sectores da Água e da Electricidade (EEWRP), anunciou a instituição num comunicado transmitido quinta-feira à PANA.
« Este financiamento suplementar vai permitir dobrar a capacidade de produção da companhia de Água e Electricidade da Guiné-Bissau (EAGB) na cidade de Bissau e melhorar o clima de negócios e a segurança com uma melhor iluminação pública na cidade », indica o comunicado.
O projecto de emergência de reabilitação dos sectores da água e da electricidade apenas é a primeira etapa para investimentos mais importantes e a reforma desta área, acrescenta o comunicado.
A Guiné-Bissau está confrontada com um défice estrutural de produção e distribuição de electricidade, pois a EAGB apenas fornece três megawatts, ao paso que a procura em electricidade se estima em 30 megawatts e sete das suas máquinas estão avariadas, sublinha ainda o comunicado.
Devido a esta fraca capacidade de fornecimento da empresa pública, prossegue o documento, há cerca de 20 megawatts de produção privada instalada pelos grandes consumidores (Embaixadas, organizações internacionais e hotéis), para além de um milhar de geradores eléctricos de fraca potência nas famílias e nas microempresas.
«Isto custa caro à frágil economia da Guiné-Bissau em termos de competitividade, com um impacto negativo no ambiente, já que os geradores a gasóleo são mais custosos e menos eficazes energicamente que as grandes centrais eléctricas», conclui o comunicado.
Díli, 19 maio (Lusa) -- Timor-Leste e Guiné-Bissau assinaram hoje em Díli o primeiro Acordo Geral de Cooperação entre os dois países, abrangendo sete áreas ao nível económico, cultural, social, científico e tecnológico.
*** Serviço vídeo e serviço áudio disponíveis em www.lusa.pt ***
Díli, 19 maio (Lusa) -- Timor-Leste e Guiné-Bissau assinaram hoje em Díli o primeiro Acordo Geral de Cooperação entre os dois países, abrangendo sete áreas ao nível económico, cultural, social, científico e tecnológico.
O Acordo Geral de Cooperação foi assinado durante uma cerimónia que decorreu no Palácio do Governo, em Díli, pelos ministros dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste, Zacarias da Costa, e da Guiné Bissau, Adelino Mano Queta.
Temos caminhando ao lado da Guiné-Bissau. É um país que, embora tenha os seus problemas, é um país irmão, que nos apoiou em momentos difíceis, nomeadamente durante a resistência", disse à Lusa o ministro dos Negócios Estrangeiros timorense.
Para Zacarias da Costa "é um dever moral para Timor-Leste ajudar a Guiné-Bissau no que for preciso", tendo adiantado que disse ao seu homólogo que "o Governo da Guiné-Bissau pode contar com Timor-Leste para enfrentar os desafios que tem pela frente".
Segundo Adelino Mano Queta, o Acordo Geral de Cooperação hoje assinado entre os dois países "vai implementar e facilitar as relações entre a Guiné-Bissau e Timor-Leste".
"As relações politicas e económicas são relações antigas que sempre houve entre a Guiné-Bissau e Timor, mas estamos na fase de desenvolvimento, de discutir o que é possível fazer, bilateralmente, em benefício dos dois países" sublinhou.
Segundo Mano Queta, o Acordo define a forma "como os dois países se podem ajudar mutuamente, prevendo as áreas em que a Guiné-Bissau e Timor podem trabalhar para bem dos seus povos e em sintonia".
Mano Queta integra uma delegação guineense, chefiada pelo primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, que se encontra em Díli para as comemorações do nono aniversário da restauração da independência de Timor-Leste.
MSO
Lusa/Fim
MÉDIO ESPREITA UM LUGAR NOS SENIORES |
|
O médio Zezinho, que ainda faz parte da equipa de juniores, deverá integrar o estágio de pré-época da equipa profissional do Sporting a partir da primeira semana de julho, num gesto mais do que simbólico do empenho da direção do clube na valorização dos melhores elementos formados na Academia de Alcochete. Ainda com 18 anos, Zezinho é considerado um elemento de grande potencial e na época que termina agora foi mesmo convocado por Paulo Sérgio para o jogo no Funchal, frente ao Marítimo, a 24 de janeiro passado, onde ocupou um lugar no banco de suplentes.
Médio-ofensivo, Zezinho chegou ao clube em 2008, depois de ter convencido quem o viu jogar pelo Sporting de Bissau, já na equipa sérior. De então para cá, foi confirmando a qualidade do seu futebol, com destaque para a forma como assiste os avançados da equipa, e sinal maior foi a confiança nele depositada por Luís Norton de Matos que, na qualidade de selecionador nacional da Guiné-Bissau, o chamou para três jogos da equipa principal daquele país.
Leia este artigo na íntegra na edição impressa de Record desta quarta-feira
2011-05-17
O secretário de Estado adjunto para os Narcóticos do Departamento de Estado norte-americano afirmou esta terça-feira em Lisboa não excluir a hipótese de abrir uma delegação diplomática permanente na Guiné-Bissau, ressalvando, contudo, que isso não acontecerá no imediato.
William R. Brownfield, que falava aos jornalistas à margem do "Simpósio Transatlântico para o Desmantelamento de Redes Ilícitas Organizadas", que decorre em Lisboa, salientou que a "prioridade actual" de Washington é concretizar a colocação de um diplomata norte-americano na embaixada de Portugal na capital da Guiné-Bissau.
A colocação de "um oficial do Departamento de Justiça para trabalhar de forma permanente na embaixada de Portugal em Bissau" foi acordado entre os dois países, no âmbito da 29ª reunião da comissão bilateral permanente Portugal-EUA, que decorreu na semana passada em Washington, lembrou Brownfield.
O responsável norte-americano destacou que a colocação desse oficial insere-se nos esforços de luta contra o crime organizado transnacional e "dependerá em muito da colaboração de Portugal".
"Quanto ao objectivo de longo prazo de estabelecer uma representação diplomática permanente na Guiné-Bissau, isso será eventualmente decidido pelo Presidente Obama, com recomendações da secretária de Estado (Hillary Clinton) e do secretário de Estado Adjunto para os Assuntos Africanos, Johnny Carson", explicou.
O responsável do Departamento de Estado afirmou, contudo, que a sua deslocação na quarta-feira à África Ocidental poderá "eventualmente iniciar esse processo de decisão".
Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico 10:34 Quarta feira, 18 de Mai de 2011 |
|
Lisboa, 18 mai (Lusa) -- A solidão na luta contra o narcotráfico foi determinante para Lucinda Barbosa se demitir da direção da Polícia Judiciária da Guiné-Bissau, país referenciado pelos Estados Unidos como narcoestado emergente, disse à Lusa aquela magistrada do Ministério Público guineense. "A falta de apoios tem a ver com a minha demissão. Por não haver condições objetivas para poder continuar a fazer o trabalho. E não havendo condições objetivas, então analisando a situação e tendo em consideração alguns fatores, não propriamente ameaças, entende-se que realmente a diretora da Polícia Judiciária estava só", disse em declarações à agência Lusa.Exonerada do cargo, a seu pedido, no passado dia 13, Lucinda Barbosa vai ser substituída no final do mês pelo também magistrado João Biague. Futuro diretor da PJ guineense saudou proposta para tribunal regional para África Ocidental Lisboa, 17 mai (Lusa) -- A proposta de criação de um tribunal regional especializado em crimes associados ao narcotráfico foi hoje saudada em declarações à Lusa pelo futuro diretor da Polícia Judiciária da Guiné-Bissau, que deverá tomar posse no cargo até ao final do mês.*** Serviço áudio disponível em www.lusa.pt *** Lisboa, 17 mai (Lusa) -- A proposta de criação de um tribunal regional especializado em crimes associados ao narcotráfico foi hoje saudada em declarações à Lusa pelo futuro diretor da Polícia Judiciária da Guiné-Bissau, que deverá tomar posse no cargo até ao final do mês. João Biague, que falava à Lusa à margem do Simpósio Transatlântico para o Desmantelamento de Redes Ilícitas Organizadas, classificou a proposta, apresentada pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, de Portugal, João Gomes Cravinho, como "muito boa". "Penso que é uma proposta muito boa, porque nós quer queiramos quer não, estamos perante um fenómeno da globalização e a criação de um tribunal desta natureza - que não seja puramente nacional -, é para mim consequência desta globalização, coincidentemente com a criminalidade organizada e transnacional, que agora está em voga", disse. O simpósio, que decorre até quinta-feira em Lisboa, é uma iniciativa conjunta dos Estados Unidos e da União Europeia, co-patrocinada pelo Departamento de Estado norte-americano e pela União Europeia, e visa fomentar um diálogo inter-regional entre responsáveis pela segurança e a justiça das várias regiões e reforçar a cooperação internacional no combate ao crime e às redes ilícitas nos dois lados do Atlântico. João Gomes Cravinho, que interveio na abertura dos trabalhos, justificou a criação daquele tribunal para prevenir as pressões dos narcotraficantes sobre os sistemas judiciais nacionais da África Ocidental. A este respeito, João Biague justificou-se com o facto de ainda não ter sido empossado para confirmar a existência ou não de pressões. "Falar na retirada de pressão sobre as autoridades nacionais significa dizer noutro sentido que há pressões. Que eu não senti. Estou recentemente nomeado. Não quero falar na pressão, na sua existência ou na sua falta", frisou. "É verdade que a PJ tem vindo a fazer um trabalho de reconhecer, mas é verdade que não há nenhuma novidade: é o trabalho da Judiciária. Como é a entidade judiciária que entra em contacto à partida com o crime, para depois chegar ao Ministério Público e aos tribunais, é bem compreensível que se note que é a entidade que tem travado fortes lutas com a criminalidade. Mas para isso é que existe a PJ", acentuou aquele responsável. O futuro diretor da Judiciária guineense é magistrado do Ministério Público, formado na Faculdade de Direito de Bissau, e acredita que o sucesso na luta contra a criminalidade organizada traduz o sucesso de todo o sistema judicial. "Há todo um sistema judiciário que funciona. A dificuldade de meios é genérica e o que se sente na PJ, é o mesmo que se sente na Procuradoria e na Magistratura judicial. Mas todos juntos é um sistema que funciona. Se correr bem é todo o sistema, se correr mal é todo o sistema", concluiu.
EL. Lusa/Fim |
quarta-feira, 18 de Maio de 2011 | 16:40 |
|
A angolana FreiMar Limitada vai iniciar a construção de 100 habitações na Guiné-Bissau, disse hoje à agência Lusa a representante da empresa em Bissau, Maria de Fátima Gomes.Segundo a responsável, a FreiMar decidiu investir na área da construção civil em Bissau depois de ter constatado uma "carência ao nível da habitação", na sequência de duas visitas realizadas no início do ano ao país.
"No âmbito da estratégia da FreiMar optamos pela expansão para a Guiné-Bissau e como constatamos carência ao nível da habitação decidimos construir 100 casas a médio prazo", explicou.
Para já, a FreiMar vai arrancar com a construção de sete casas de baixo custo totalmente financiadas por recursos da empresa, prevendo depois a construção de mais sete destinadas a segmentos mais elevados da sociedade.
Maria de Fátima Gomes disse também que, numa fase posterior, a empresa está interessada em "outros sectores como a agricultura, indústria, pescas e serviços financeiros".
Diário Digital / Lusa
África Ocidental: ONU apela a melhor compreensão das causas dos conflitos
Cidade da Praia, 18 mai (Lusa) -- As Nações Unidas apelaram hoje aos países da África Ocidental, entre eles Cabo Verde e Guiné-Bissau, para que analisem com profundidade os pontos de fricção que possam desencadear conflitos e tensões eleitorais.
Cidade da Praia, 18 mai (Lusa) -- As Nações Unidas apelaram hoje aos países da África Ocidental, entre eles Cabo Verde e Guiné-Bissau, para que analisem com profundidade os pontos de fricção que possam desencadear conflitos e tensões eleitorais.
O apelo foi feito hoje na Cidade da Praia por Said Djinit, representante especial da ONU para a Região Oeste-Africana, na abertura da Conferência Regional sobre as Eleições e Estabilidade na África Ocidental, na Cidade da Praia, organizado pelo Escritório das Nações Unidas para a sub-região.
Segundo Said Djinit, o encontro vai permitir analisar o impacto dos processos eleitorais sobre a estabilidade na África ocidental e as suas implicações na prevenção de conflitos, democracia e construção da paz.
Nesse sentido, apelou aos Governos oeste-africanos para que, em conjunto com as organizações internacionais e regionais, como a União Africana (UA), Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e outros parceiros, examinem, "todos os pontos de fricção que possam ser fontes de tensão eleitoral e de conflitos".
Para Djinit, só assim se poderá "aprender e compreender" as lições do passado, permitindo melhorar as eleições futuras, para que haja consolidação da democracia, boa governação e desenvolvimento.
A este propósito, o ex-presidente do Níger, Salou Djibo, que conduziu o processo de transição naquele país africano, disse que o principal ingrediente para uma transição pacífica é a igualdade de condições dos concorrentes, mas também a neutralidade na condução do processo por parte das autoridades locais.
"Uma vez que a Constituição seja respeitada, que as instituições que devem fiscalizar os escrutínios sejam implementadas e que cada um respeite a zona da sua responsabilidade, penso que haverá estabilidade", sustentou.
"Mas é também necessário que os candidatos e os partidos políticos tenham as mesmas condições e que as autoridades sejam verdadeiramente neutras. O que contribuiu para o sucesso do processo no Níger foi sobretudo a neutralidade", disse.
CLI/JSD.
Lusa/Fim
MUDANÇAS JOVENS NO SPORTING
Ricardo Sá Pinto confirmado como novo técnico do plantel de Juniores do SportingCom o final da época desportiva, ganham espaço as alterações estruturais no Sporting, realçando-se a mudança técnica registada nas equipas jovens, confirmando-se a chegada de
Ricardo Sá Pinto ao comando do plantel de Juniores leonino, motivando a primeira alteração nas equipas técnicas das camadas jovens do clube, passando Sá Pinto a ocupar o lugar de treinador que tem sido entregue a José Lima nas últimas temporadas.
No conjunto sub-19 do Sporting, Sá Pinto, de
38 anos, terá a sua experiência no futebol ao mais alto nível como técnico principal, tendo agora a ambiciosa missão de trabalhar o talento dos jovens que despontam nos Juniores leoninos de forma a potenciar o seu espaço no
futebol nacional, com o objectivo de chegarem ao plantel principal e à Liga Zon Sagres, prova na qual se poderá estrear o talentoso
Zezinho na próxima época.
Um dos mais talentosos Juniores leoninos, Zezinho deverá ter uma oportunidadeDepois de uma temporada de excelente nível em termos individuais, uma vez que colectivamente não conseguiu ajudar o Sporting a chegar a mais um título nacional de Juniores,
José Lopes, conhecido no mundo do futebol como Zezinho, deverá ter à sua disposição a oportunidade de lutar por um lugar na equipa, merecido prémio para uma temporada na qual se exibiu como o craque de maior potencial entre o conjunto verde-e-branco.
Desta forma, face à necessária entrada de novos nomes para o meio-campo do Sporting, um dos lugares em aberto poderia ser entregue a Zezinho, que vê o seu nome actualmente equacionado para integrar o estágio de início de época dos leões.
Estando prestes a terminar a sua época, que já se concluiu em termos competitivos com a 2ª posição alcançada pelo Sporting no Nacional de Juniores, Zezinho parece pronto para integrar o futebol sénior, devendo manter-se no clube ao passar directamente da equipa sub-19 para o plantel sénior, muito embora a pré-temporada até possa ditar falta de espaço competitivo para o atleta, que assim seria colocado num cenário de empréstimo para ganhar maior rodagem.
Potencial do médio deverá manter as suas ambições realistas no que toca à permanência junto do grupoNo entanto, a sua criatividade e visão de jogo, muito apreciadas no seu país, a Guiné-Bissau, pela qual soma três internacionalizações A, poderão fazer valer as ambições de Zezinho no que toca a ser bem-sucedido no que tocará a uma integração definitiva após a pré-temporada entre os nomes mais experientes da equipa.
O grupo principal do Sporting inicia os seus trabalhos no início de Julho, representando a chamada do centocampista guineense uma confirmação de que os valores formados na Academia leonina continuam a merecer a máxima confiança por parte dos responsáveis pelo plantel principal e a própria direcção dos verde-e-brancos , que esperam vir a tirar proveito tanto desportiva como financeiramente dos resultados dos valores formados no clube, como poderá vir a ser o caso de Zezinho já a partir deste Verão.
Texto: Redacção Academia de Talentos
Imagem: D.R.
E-Mail:
redaccao@academia-de-talentos.com
Bissau - Os refugiados de diferentes nacionalidades que se encontram na Guiné-Bissau, iniciaram esta segunda-feira, em Bissau, uma greve de fome por um período indeterminado.
Os protestos das pessoas que escolheram a Guiné-Bissau como país de refúgio após os acontecimentos de diferentes naturezas nos seus países de origem, tem como objectivo, exigir os seus direitos junto à representação de Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
Sobre esta greve, John Mathes, Presidente dos Refugiados Urbanos, é da opinião que o Governo da Guiné-Bissau não está a cumprir as regras internacionais sobre os direitos que assistem os refugiados. «Estamos cansados e fartos de promessas de todos os anos para que os nossos problemas sejam solucionados, mas tudo continua na mesma», disse um dos refugiados em greve de fome.
A maior parte dos refugiados que se encontra no país é proveniente dos países vizinhos tais como o Senegal, Guiné-Conacri, Serra-Leoa e Libéria. Estima-se que estejam a viver no território guineense pouco mais 40 mil pessoas, entre deslocados e refugiados de diferentes nacionalidades.
O grupo tem sido assistido pelo Governo da Guiné-Bissau através do Ministério do Interior, mais especificamente, do Secretariado-executivo para os Refugiados e Deslocados Internos.
Ogrupo terá sido dispersado ao fim da tarde de segunda-feira, pela Polícia de Intervenção Rápida, a pedido de HCR na Guiné-Bissau.
Sumba Nansil
(c) PNN Portuguese News Network
Sindicato Nacional dos Professores da Guiné-Bissau volta às greves
17 de Maio de 2011, 13:55
Bissau, 17 mai (Lusa) -- O Sindicato Nacional de Professores da Guiné-Bissau (SINAPROF) iniciou hoje uma greve de três dias por incumprimento por parte do governo do acordo assinado no final do ano.
No acordo, o governo, segundo um comunicado daquele sindicato, comprometeu-se a aplicar a carreira docente, efetivar todos os professores e a pagar os salários em atraso aos docentes.
"Nenhum dos pontos previstos no acordo assinado foi respeitado e cumprido integralmente pelo governo", refere o sindicato no documento.
No comunicado à imprensa, o SINAPROF adverte que, se as "reivindicações não forem solucionadas, prosseguirá com sucessivas paralisações", mas ao mesmo tempo manifesta abertura para a continuação do diálogo com as autoridades.
No final do ano passado, os dois principais sindicatos dos professos da Guiné-Bissau, SINAPROF e Sindicato Democrático dos Professores (SINDPROF), chegaram a um entendimento com o governo depois de uma paralisação de 15 dias.
Em dezembro, os dois sindicatos prometeram retomar as aulas e alargar o período letivo mais um mês para compensar os alunos pelos dias de aulas perdidos.
Contactado pela agência Lusa, o SINDPROF demarcou-se da atual greve dos professores, sublinhando que o "governo já cumpriu 70 por cento das reivindicações".
"Foram efetivados 203 professores. O que está pendente neste momento é o problema dos salários dos professores contratados e novos ingressos (...) e já temos garantia de pagamentos", afirmou à Lusa Cármen Ocante, porta-voz do SINDPROF.
MSE.
Lusa/Fim
16-05-2011 17:00
Luanda - O Ministério da Comunicação Social (MCS) de Angola promove a partir desta quarta-feira, em Bissau, capital guineense, uma acção de formação intensiva dirigida a jornalistas daquele país, no quadro das relações de cooperação entre Angola e a Guiné Bissau, indica uma fonte oficial a que a Angop teve acesso hoje, segunda-feira, em Luanda.
Segundo a fonte, a missão do MCS angolano àquele país será encabeçada pelo director nacional de informação, José Luís de Matos, e vai integrar o director-geral do Centro de Formação de Jornalista (CEFOJOR), Albino Carlos.
A acção formativa vai decorrer durante 15 dias e será orientada pelos profissionais Albino Carlos, Carlos Calongo, Joaquim Paulo, Vital Dias, José Alves e Mariana Ribeiro.
A mesma visa capacitar e potenciar a classe jornalística guineense, refrescando e consolidando as suas competências com vista a promover uma consciência profissional mais actuante e prepara-los no sentido de desempenharem cabalmente o seu papel, municiando-lhes, para o efeito, de conhecimentos e técnicas necessárias.
Avaliar o nível de preparação dos jornalistas locais em termos de cumprimento das normas que se prendem com o profissionalismo e o respeito pela ética e deontologia jornalísticas, constam igualmente dos objectivos da iniciativa.
Visa ainda a promoção do intercâmbio de experiências e de informação entre jornalistas angolanos e guineenses, em torno de um melhor desempenho profissional no âmbito da cooperação existente entre Angola e a Guiné Bissau.
A realização da acção formativa visa também preparar os profissionais daquele país em termos de locução, apresentação de noticiários e programas em rádio e televisão, assim como o domínio de questões técnicas básicas do jornalismo.
No essencial, a acção formativa vai incidir sobre questões básicas do exercício do jornalismo, possibilitando que os profissionais guineenses passem em revista as suas principais carência técnico-profissionais, capacitando-se e consolidando os seus conhecimentos.
Numa segunda fase, segundo ainda a fonte da Angop, os jornalistas da Guiné-Bissau vão beneficiar de formação no CEFOJOR, em Luanda, e deverão ter aulas práticas na Agência de Notícias (ANGOP), Rádio Nacional (RNA), Televisão Pública (TPA), e no Jornal de Angola.
Durante a estadia da delegação angolana em Bissau deverá ser rubricado um memorando entre a Televisão Pública de Angola e a estação televisiva guineense.
De referir que a ministra angolana da Comunicação Social, Carolina Cerqueira, rubricou, em Março último, em Bissau, com a sua homóloga local, Maria Adiatu Djaló Nandigna, um Processo Verbal de Cooperação.
No documento rubricado, Angola se propunha, numa primeira fase, prestar assistência técnica aos órgãos públicos e, na segunda, apoiar tecnicamente o Governo guineense para assistir aos privados.
No que respeita aos media públicos – Jornal Nô Pintcha, Radiodifusão Nacional (RDN), Televisão da Guiné-Bissau (TGB) e Agência Noticiosa da Guiné (ANG) –, o Processo Verbal estabelece o intercâmbio de notícias, formação profissional, apetrechamento, assistência técnica, visitas de estudos e estágios sobre gestão e modernização dos órgãos, arquivos, publicidade, entre outros aspectos.