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Missão militar
2011-07-25 11:53:56
 


Bissau – O Chefe do Estado-maior General das Forças Armadas de Angola, Geraldo Sachipengo Nunda, iniciou, esta segunda-feira, 25 de Julho, uma visita oficial de uma semana à Guine-Bissau.
Durante este período, Geraldo Sachipengo Nunda vai manter contactos de trabalhos com o Governo e com as estruturas militares da Guine-Bissau, no âmbito da reforma nos sectores de Defesa e Segurança, em curso no país.

Em declarações à imprensa, momentos após a sua chegada ao país, Geraldo Sachipengo Nunda disse que a sua viagem tem como objectivo constatar a implementação de projectos de reforma na Guine-Bissau.

«Nós viemos aqui para trabalhar para que os projectos sejam implementados e detectar ao que está em falta, para que as Forças Armadas tenham as infra-estruturas adequadas, o que é fundamental para a estabilidade do país», declarou Geraldo Sachipengo Nunda.

Interrogado sobre a sua permanência de sete dias no país, o responsável máximo das Forças Armadas angolanas adiantou que este tempo servirá para fazer o balanço do que foi feito até esta data, desde a chegada da Missão Angola na Guine-Bissau (MISSANG/ GB).

«Vou informar-me sobre o que foi feito por esta missão aqui na Guine-Bissau, para termos ideia da nossa ajuda ao país», disse. Esta deslocação inclui uma viagem a Cabo-Verde esta quarta-feira, dia 27 de Julho e depois o regresso à Guine-Bissau no dia 29, para conclusão da visita no dia 30 de Julho.

Sobre um eventual aumento do número de efectivos da MISSANG na Guine-Bissau, o General das Forças Armadas esclareceu que, para já, não é necessário avançar com esta medida entre os dois estados no âmbito dos acordos assinados entre os ministros da Defesa da Guine-Bissau e de Angola.

Desde Março que a República de Angola iniciou uma missão militar na Guine-Bissau, composta por cerca de 150 efectivos, entre os quais se destacam militares e polícias.

Sumba Nansil
(c) PNN Portuguese News Network


Salvador Rodrigues ajudou a desbloquear a questão do espaço de formação, mas não levou dinheiro, não é a ele que cabe a gestão financeira. O Comissário-chefe Salvador Rodrigues, Dodó, da Polícia Nacional (PNA), esteve, de facto em Bissau, como noticiou O PAÍS na edição passada, com o título “Oficiais da polícia abandonam Bissau”, e foi para criar condições de permanência da Polícia Nacional no terreno, no âmbito da missão de formação de pessoal e assessoria, integrada na Missang. Com Dodó foram os oficiais superiores Salissinga, das Finanças e o chefe do Departamento de Intercâmbio da PNA. Dodó é o ponto focal da missão no Comando Geral da Polícia Nacional O PAÍS falou com o chefe da missão policial angolana em Bissau, subcomissário “Nelito”, que confirmou a notícia, embora ressalvasse que o comissário Dodó não é a pessoa que gere os dinheiros.
Haverá, segundo o oficiail, um intrincado caminho em que os dinheiros idos de Angola ficam sob gestão do General Gildo, comandante da Missang, que coordena os três gabinetes técnicos (militar, policial e de gestão) sendo que os gastos efectuados pelo sub-comissário Manuel Francisco Gonçalves, “Nelito”, o segundo na hierarquia da PIR, passam sempre pela assinatura do chefe de Missang. Mas outras fontes angolanas reafirmaram que os instrutores da Polícia Nacional ficaram, de facto, alguns meses sem receber os honorários, embora justificassem o atraso com a burocracia inicial para fazer chegar as verbas ao país irmão.
TERRENO TEVE DE SER COMPRADO
Entretanto, uma fonte guineense disse que o espaço onde se irá instalar o centro de formação acabou por ser negociado com uma alta patente guineense, já que não se estava a encontrar um local alternativo.
Não se sabe, com este esforço financeiro, que tipo de instalações Angola irá construir, se um centro de formação para o futuro, ou se um provisório, para o tempo em que lá estiverem os angolanos. Esta questão preocupa alguns oficiais guineenses.
Os atrasos no arranque da formação, que levaram a que os instrutores angolanos ficassem alguns meses com pouco ou nada que fazer, terão determinado uma alteração na estratégia.
Uma trintena de polícias guineenses deverão embarcar para Angola, onde serão submetidos a uma acção de formação de formadores, à semelhança do que se fez com oficiais da Guiné Equatorial.
Depois de formados, em Angola, os guineenses trabalharão com os angolanos em Bissau, numa lógica de multiplicação dos “frutos”.
Segundo um oficial angolano, esta modalidade dará melhores frutos no esforço de reestruturação das forças da ordem guineenses. 

Chikoti e Portas atrás de soluções
As autoridades angolanas manifestaram nesta quintafeira, em Luanda, a sua abertura e disposição no sentido de se encontrar as vias e soluções para os diferentes problemas que os cidadãos têm encontrado no quadro das relações entre Angola e Portugal.
Esta posição foi tornada pública pelo ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Chikoti, quando discursava na sessão de abertura do primeiro encontro de alto nível entre responsáveis angolanos e portugueses no quadro do Memorando de Consultas Políticas entre os dois estados, rubricado em 2008.
Perante o seu homólogo do ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Portas, e altos funcionários deste país, Georges Chikoti disse que esta é uma oportunidade impar, porque as discussões permitirão aprofundar muitos aspectos do interesse dos dois estados. Referiu que as autoridades angolanas classificam a vinda a Angola do ministro Paulo Portas, não só, como uma demonstração das boas relações entre ambos os países, mas também exprime importância que as mesmas atingiram.
Georges Chikoti argumentou que no quadro do Memorando de Entendimento sobre Consultas Políticas, reuniões desta natureza devem ter lugar mais vezes para que possam analisar todas as questões que preocupam não só aos dois governos, mas também aos respectivos povos.
Por este facto, reafirmou o engajamento da parte angolana nas discussões para que esta reunião seja frutuosa e estar à altura daquilo que hoje são os interesses entre os dois países e povos. Realçou que as relações entre os dois estados são excelentes, consubstanciadas por um passado muito rico e também de laços culturais de longa data, que são hoje facilitadores de novas oportunidades que surgem de ambas as partes.
A intensidade destas relações justifica-se também pelo facto de Angola ser hoje, certamente, um dos maiores destinos das exportações portuguesas e o destino cada vez mais procurado de investimento de empresários portugueses.
O ministro acrescentou que, actualmente, a cooperação bilateral assenta em diversos dossiers, dos quais destacou o Programa Indicativo de Cooperação (PIC), as relações financeiras, comerciais e empresariais.
Apresentou como exemplo, na área da educação, o acordo entre o Ministério da Educação de Angola e o Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento, o Memorando de entendimento relativo ao programa de apoio ao reforço do ensino secundário no âmbito do PIC 2007/2010.
Portas na Cidade Alta Entretanto, ontem, quinta feira, Paulo Porta foi recebido, a título excepcional, pelo Presidente da Repúbloica, José Eduardo dos Santos.
José Kaliengue
27 de Julho de 2011

20 de Julho, 2011por Carlos Ramos, delegação de Luanda
A próxima reunião do Conselho de Ministros de Negócios Estrangeiros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a realizar no dia 22, está a ser preparada desde segunda-feira, em Luanda.O encontro terá como prioridades três áreas: a político-diplomática, a da cooperação para o desenvolvimento e a da promoção da língua portuguesa e da cultura lusófona, adiantou ao SOL o secretário executivo daquela organização, Domingos Simões Pereira.
O Conselho de Ministros vai debruçar-se sobre um programa conjunto com a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) para a execução da reforma dos sectores da Defesa e Segurança da Guiné-Bissau. A estratégia nesta área vai ser revista pelos ministros.
No sector da cooperação estarão em foco questões que se prendem com as agendas sectoriais, uma sobre o Ambiente e outra sobre a promoção dos direitos humanos das pessoas com deficiência. Neste ponto, Domingos Simões Pereira refere que o Conselho pretende fomentar a partilha de experiências entre os Estados-membros.
O secretário executivo referiu ainda outro tema que estará em destaque no seio do Conselho de Ministros e que se prende com o assumido interesse no incremento da relação da CPLP com a sociedade civil.
Outros dados recolhidos junto da CPLP sobre a reunião ministerial dizem respeito à criação de um Conselho Económico e Social e da Associação das Fundações da CPLP.
Questão mais sensível será, por certo, o processo de adesão à comunidade da Guiné Equatorial.
Noutro âmbito, a Missão de Observação Eleitoral (MOE) da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vai estar em São Tomé e Príncipe para acompanhar as eleições presidenciais que decorreram no domingo.
A missão, chefiada pelo antigo primeiro ministro de Angola, Fernando Dias Van-Dúnem, é composta por 11 observadores provenientes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Portugal.
As missões de observação eleitoral da CPLP integram representantes do secretariado executivo e dos Estados-membros, à excepção do país onde se realizam as eleições, procurando-se que a sua composição seja heterogénea, incluindo parlamentares, diplomatas, peritos em eleições, universitários, juristas e outros profissionais, de modo a permitir um conhecimento alargado sobre os diferentes tipos de escrutínio e sobre os mecanismos eleitorais.

TV em stand-by
Abordada durante a última cimeira da CPLP, a televisão da comunidade continua em equação mas agora, e depois de consultados técnicos da especialidade, e ponderados os custos de operação, o projecto deverá avançar para uma plataforma com estrutura própria para a produção de conteúdos que contribuam para potenciar as actividades da CPLP.
online@sol.pt

Tags: CPLP, Angola, Lusofonia


Angop
Militares das FAA concluem formação para missão na Guiné-Bissau
Militares das FAA concluem formação para missão na Guiné-Bissau



Luanda - Cerca de cinquenta militares das Forças Armadas Angolanas (FAA) que irão substituir alguns efectivos angolanos que se encontram em missão militar na Guiné-Bissau terminaram hoje, em Cabo Ledo, província do Bengo, uma acção de carácter formativa.

Durante 21 dias, aos formandos foram ministradas matérias relacionadas com instrução e treino de força, as organizações internacionais (ONU, UA, e SADC), segurança, direitos humanos, operações de apoio a paz, relacionamento e organizações.

Na cerimónia de encerramento, o chefe adjunto da Direcção de Tropas e Ensino do Estado Maior General das FAA, tenente-general Alegria Chilombe, exortou aos tropas maior sentido de responsabilidade.

"A responsabilidade que pesa sobre vós é grande e obriga-vos a serem coerentes, disciplinados e exigentes convosco mesmo, de modo a que este exemplo constitua uma referência a nível da comunidade, o que nos orgulhará por pertencermos as FAA", destacou.

Frisou que "cada militar deve interiorizar que é um elemento catalizador e que dele se espera a melhor conduta, tornando-se num exemplo que inspira confiança".

Para o tenente-general Alegria, as qualidades psico-morais e cívicas que exaltam os militares, o espírito de missão, de corpo e exemplo na conduta social devem ser a tónica da constante actuação de cada efectivo.

Acrescentou que a educação político e patriótica deverão ser uma constante, para levar as tropas angolanas a guiarem-se pelas leis e normas de conduta localmente aceites, sendo, no entanto,  intoleráveis para todos os casos de comportamentos que possam manchar a boa imagem da nação.

Exortou ainda aos militares recém formados a continuarem a observar com rigor as medidas de prevenção contra atitudes que em nada dignificam as FAA, bem como a pautarem por comportamento cauteloso perante riscos de se contraírem doenças fatais sexualmente transmissíveis.

Testemunharam o acto o comandante da Brigada de Tropas Especiais, coronel Paulo Falcão, e vários oficiais das Forças Armadas Angolanas.

A República de Angola, que desde 2010 preside a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), instalou uma Missão Militar na Guiné-Bissau para apoiar a reforma do sector de defesa e segurança deste país.

Desencadeou também outras acções, tais como apoio à modernização dos órgãos de comunicação social e formação de jornalistas guineenses, que têm a tarefa de sensibilizar os militares e a sociedade civil sobre a importância da referida reforma.
 

A Missão Militar Angolana na Guiné-Bissau (Missang) foi formalmente lançada neste país em 21 de Março deste ano, em Bissau, numa cerimónia presidida pelo Presidente da República, Malam Bacai Sanhá, na presença do ministro angolano da Defesa, Cândido Pereira dos Santos Van-Dúnem.


Na altura, o acto ficou marcado pela apresentação do efectivo das FAA composto por cerca de 200 elementos de diferentes especialidades, que têm sido o suporte das tarefas que as forças armadas da Guiné-Bissau desenvolvem no âmbito da sua reestruturação.

A Guiné-Bissau também é membro da CPLP.



Angop
Secretário de Estado das Relações Exteriores, Manuel Augusto
Secretário de Estado das Relações Exteriores, Manuel Augusto

Nova Iorque - O secretário de Estado das Relações Exteriores, Manuel Augusto, exortou segunda-feira, em Nova Iorque, a comunidade internacional a apoiar o processo de estabilização da Guiné-Bissau, através de acções concretas e parar com as promessas.
 
Manuel Augusto, que falava numa reunião informal da Comissão para a Consolidação da Paz das Nações Unidas (PBC) dedicada à Guiné-Bissau, afirmou que o Fundo de Pensões criado no âmbito da reforma do sector de defesa e segurança não deveria ser condicionado, como fazem alguns parceiros internacionais.
 
“O Fundo de Pensões representa o ponto chave, o pilar central do processo de estabilização da Guiné-Bissau, porque dele depende a aceleração da reforma do sector de defesa e segurança”, salientou o governante angolano, que se encontra em Nova Iorque desde domingo, onde hoje participa na reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a situação na Guiné-Bissau.
 
O Secretário de Estado, que esteve acompanhado pelo representante permanente de Angola junto da ONU, embaixador Ismael Gaspar Martins, e pelo embaixador na CPLP, Hélder Lucas, observou igualmente que para haver justiça na Guiné-Bissau é necessário que se aplique a reforma da justiça, cuja implementação recebeu a promessa de apoio da parte da União Europeia (UE).
 
Referiu também que “Angola apoia o anúncio da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) de contribuir com 63 milhões de dólares para o Fundo de Pensões” e aguarda “ansiosamente pela sua operacionalização”.
 
“A situação na Guiné-Bissau não se compadece com esperas”, sublinhou Manuel Augusto, que fez um apelo à comunidade internacional no sentido de apoiar a Guiné-Bissau sem reservas.
 
Recorde-se que Angola, que desde 2010 preside a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), contribuiu com 30 milhões de dólares e instalou uma Missão Militar na Guiné-Bissau (MISSANG) para apoiar a reforma do sector de defesa e segurança deste pais, bem como desencadeou outras acções, tais como apoio à modernização dos órgãos de comunicação social e formação de jornalistas guineenses, que têm a tarefa de sensibilizar os militares e a sociedade civil sobre a importância da referida reforma.
 
O responsável angolano disse também aguardar com expectativa o resultado das consultas da União Europeia no âmbito da cooperação com a Guiné-Bissau, que tem alguns apoios a este Estado suspensos devido à instabilidade que se viveu no país.
 
A reunião, dirigida pela embaixadora do Brasil, Maria Luiza Viotti, na qualidade de presidente da PBC, contou com as presenças do ministro da Defesa e dos Antigos Combatentes da Guiné-Bissau, Aristides Ocante da Silva, que prestou uma informação sobre actividades desenvolvidas pelo seu Governo no âmbito do roteiro CEDEAO/CPLP sobre a reforma do sector de defesa e segurança.
 
Participaram também o Representante Especial do Secretário-geral das Nações Unidas para a Guiné-Bissau, Joseph Mutaboba, o Secretário Executivo da CPLP, Domingos Simões Pereira, e vários parceiros no âmbito da PBC, que avaliaram positivamente os últimos desenvolvimentos da Guiné-Bissau e concordaram com a necessidade de uma maior intervenção dos parceiros nacionais e internacionais para o êxito do processo de estabilização da Guiné-Bissau.
19-05-2011 15:50
Bengo
Detidos 38 estrangeiros por entrada ilegal no país 


  
Caxito – Trinta e oito cidadãos estrangeiros de diversas nacionalidades foram detidos no decorrer desta semana no município do Ambriz, província do Bengo, pela Polícia Nacional por entrada e permanência ilegal em Angola.
 
A informação foi revelada hoje à Angop, quinta-feira, pelo chefe da comunicação e imagem do Comando Provincial da Polícia Nacional no Bengo, Lucas Miranda, tendo explicado que entre os detidos constam 23 cidadãos da Guiné Conakry, quatro do Mali, três da Mauritânia, igual número da RDCongo, dois do Senegal, dois da Guiné Bissau e um da Gâmbia.
 
O responsável da Polícia Nacional disse que os imigrantes ilegais se faziam transportar numa pequena embarcação rudimentar e o seu destino era a capital do país, Luanda, que faz fronteira com a província do Bengo.  
 
Frisou que a detenção destes estrangeiros foi possível graças a intensificação operativa e da vigilância, bem como a colaboração dos pescadores na denúncia dos infractores.
 
Sublinhou que os estrangeiros colocam em risco as suas vidas na ânsia de entrar em Angola, utilizando embarcações que não garantem segurança e transportam um elevado número de pessoas.
 
O município do Ambriz tem sido utilizado com frequência por cidadãos estrangeiros que pretendem entrar no país de forma ilegal. 
 
Recentemente o comandante da Polícia de Guarda Fronteira, comissário chefe Jorge Antunes “Jojó”, anunciou no município do Ambriz, província do Bengo, que a corporação será implacável com os estrangeiros que insistem entrar em Angola de forma ilegal.
 
Segundo o comissário chefe Jorge Antunes, graças ao empenho e valentia dos efectivos da corporação tem se registado uma redução nos casos de violação das fronteiras terrestre, marítima e fluvial, reconhecendo, entretanto, haver algumas lacunas no sistema de protecção da costa marítima onde se assiste a entrada ilegal de estrangeiros na calada da noite.
quarta-feira, 18 de Maio de 2011 | 16:40


A angolana FreiMar Limitada vai iniciar a construção de 100 habitações na Guiné-Bissau, disse hoje à agência Lusa a representante da empresa em Bissau, Maria de Fátima Gomes.
Segundo a responsável, a FreiMar decidiu investir na área da construção civil em Bissau depois de ter constatado uma "carência ao nível da habitação", na sequência de duas visitas realizadas no início do ano ao país.
"No âmbito da estratégia da FreiMar optamos pela expansão para a Guiné-Bissau e como constatamos carência ao nível da habitação decidimos construir 100 casas a médio prazo", explicou.
Para já, a FreiMar vai arrancar com a construção de sete casas de baixo custo totalmente financiadas por recursos da empresa, prevendo depois a construção de mais sete destinadas a segmentos mais elevados da sociedade.
Maria de Fátima Gomes disse também que, numa fase posterior, a empresa está interessada em "outros sectores como a agricultura, indústria, pescas e serviços financeiros".
Diário Digital / Lusa 


Angop
Governador de Luanda, José Maria dos Santos
Governador de Luanda, José Maria dos Santos

Luanda - O governador de Luanda, José Maria Ferraz dos Santos, manifestou hoje o interesse de ver a capital do país geminada com as câmaras distritais de Bissau e Gabu (Guiné Bissau) e de Água Grande, de São Tomé e Príncipe, e reforçar o intercâmbio entre ambas.

A intenção foi manifesda depois das audiências separadas com os presidentes das câmaras distrital de Bissau e Gabu (Guiné Bissau), e de Água Grande, de São Tomé e Príncipe, respectivamente Armando Nopoco, Pedro Embolosa e Ekeneide Lima dos Santos.
 
Os encontros, que aconteceram a margem da 28ª Assembleia-geral da UCCLA e do Fórum Empresarial sobre o turismo, que decorre desde terça-feira, em Luanda, serviram também para apontar as prioridades de cooperação nos sectores da Cultura, Desporto e Turismo.

 A 28ª assembleia-geral da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) e o Fórum Empresarial sobre o Turismo, decorrem em Luanda e terminam ainda hoje.

 
Na primeira sessão de trabalhos, as atenções estiveram viradas ao fórum internacional de turismo e troca de experiências e acordos de cooperação entre os vários agentes turísticos, para uma exploração turística com mais qualidade.

 
A capital do país, Luanda, que alberga este evento, vai ainda assumir a presidência da UCCLA no período 2011/2013, substituindo a cidade de Salvador da Baía (Brasil).

 
A UCCLA, criada a 25 de Junho de 1985, é uma associação intermunicipal de natureza internacional, que tem por objectivo principal fomentar o entendimento e a cooperação entre os munícipes das cidades membros, através do intercâmbio cultural, científico e tecnológico.

 
São membros efectivos as antigas e actuais cidades capitais de Língua Portuguesa, no caso Bissau, Bolama, Brasília, Cacheu, Dili, Guimarães, Ilha de Moçambique, Lisboa, Luanda, Macau, Maputo, Oecussi-Ambeno, Praia, Ribeira Grande de São Tiago, Rio de Janeiro, Salvador, Santo António do Príncipe e São Tomé/Água Grande.

 
Fazem parte do grupo de membros associados, as cidades cuja população apresenta uma componente significativa, histórica ou cultural, ligada a qualquer dos países membros efectivos. Entre elas constam a Assomada, Belém, Belo Horizonte, Gabu, Huambo, Porto Alegre, São Filipe, São Vicente/Mindelo.
 
Luanda, 6 de Maio - Angola vai perdoar metade da dívida da Guiné-Bissau em termos equivalentes ao que este país obtiver do Clube de Paris.
O perdão da dívida está enquadrado num acordo de reconciliação que está a ser negociado entre as duas partes. Segundo o Governo angolano, a dívida guineense atinge os 39 milhões de dólares e o referido acordo será estabelecido até final desde ano.

Entretanto, Governo da Guiné-Bissau solicitou a Angola financiamento para vários projectos, dos quais se destacam a drenagem e a sinalização do Porto de Bissau, a reabilitação da rádio e televisão e a reabilitação das ruas da capital.

De acordo com o Governo angolano, estes financiamentos destinam-se a «atenuar o risco de comprometer a imagem e credibilidade do Executivo em relação à capacidade de mudar o cenário económico e social do país».

No quadro do «Projecto de Apoio à Estabilidade e Crescimento» do Governo guineense, Angola vai abrir uma linha de crédito até 25 milhões de dólares para financiar a actividade económica privada guineense.
(c) PNN Portuguese News Network
2011-05-06 13:50:47
Polícia de Fronteira detém seis estrangeiros por tentativa de entrada ilegal no país 


Ondjiva - Seis cidadãos estrangeiros, cinco do Quénia e um da Guiné Bissau, foram detidos durante os últimos sete dias, pelos efectivos da Polícia de Guarda de fronteira nos marcos fronteiriços número um, sete e 19, por tentativa da entrada ilegal em Angola.
  
O dado foi avançado nesta quinta-feira à Angop pelo porta-voz da corporação, superintendente Carlos dos Santos, tendo afirmado que os estrangeiros tentaram entrar de forma clandestina na província do Cunene, para chegarem a Luanda.
  
Segundo a fonte, durante o período em referência, a corporação registou três casos de violação da fronteira entre Angola e Namíbia, tendo interpelado igualmente quatros cidadãs nacionais que tentavam entrar no território namibiano sem o competente documento.
  
Entretanto, frisou que estes casos têm sido frequentes, daí que a corporação vai também intensificar as suas actividades em toda a província.

Bissau – O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau concorda com a presença da Missão Militar Angolana para a Guiné-Bissau (MISSANG/GB), no quadro da reforma em curso nos sectores de Defesa e Segurança no país.


António Indjai, que falava aos jornalistas depois do encontro que as chefias militares mantiveram esta quarta-feira com o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, disse haver necessidade da presneça da MISSANG/GB, tendo adiantado que o país precisa desta missão, que só pode ajudar a Guiné-Bissau no sentido de resolver muitos dos seus problemas, a nível da classe castrense e policial.

«Com a ajuda de Angola talvez possamos sair do isolamento da comunidade internacional, e participar nos trabalhos de reabilitaçãos de quartéis», disse Indjai. O chefe das Forças Armadas guineenses, considerou ainda «boatos», as recentes ondas de protestos por parte da classe política guineense nomeadamente da UPG e da MDG, sem representaçãos parlamentar, sobre a presença da MISSANG/GB. Sobre o assunto, o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior esclareceu algumas vantagens desta missão para a Guiné-Bissau.

Recorde-se que recentemente, a União Patriótica Guineense (UPG), uma formação política da oposição sem representação na Assembleia Nacional Popular, considerou a presença da Missão Militar Angolana na Guiné-Bissau uma ocupação estrangeira e uma afronta do ponto de vista militar para a Guiné-Bissau.

Em comunicado de imprensa, a UPG adiantou que a presença angolana na Guiné-Bissau por si só representa uma polémica sem que no entanto os guineenses tivessem sido informados sobre as condições, tipo de armamento, com que comando e números de efectivos, autonomia e objectivo este corpo das Forças Armadas Angolanas vai actuar na Guiné-Bissau.

Sumba Nansil

(c) PNN Portuguese News Network
2011-04-07 12:42:16


‘Eh, Angola é, Angola é tão grande…’ foi com esta estrofe do artista angolano Santos Júnior cantada pelo Presidente da Guné-Bissau, Malam Bacai Sanhá, com muitos aplausos pelo meio, que terminou o discurso do acto de formalização da entrada em funções da MISSANG.
Bacai Sanhá saudou a implementação da missão e vê nela o início de um processo de estabilização que levará o seu país a seguir os caminhos do desenvolvimento sócio-económico.
Mais do que uma simples missão técnico-militar que vai ajudar as autoridades guineenses na reforma das forças armadas e do sector de segurança, a MISSANG enquadrase, na verdade, num processo mais amplo adoptado pelas autoridades guineenses que visa a sua estabilidade em todos os aspectos.
Considerando que os militares daquele país sempre estiveram no fulcro das querelas que degeneraram em instabilidade cíclica e consequente destruição do país, numa altura em que as referências ao narcotráfico levaram à retirada de alguns apoios internacionais, as autoridades guineenses recorreram ao apoio angolano.
Nos contactos bilaterais e como questão fundamental, foi colocada a necessidade de se iniciar um processo de reforma imediata das suas forças de defesa e segurança, que passará necessariamente pela desmobilização de excedentes e concessão de garantias de reintegração sócio-profissional e a adopção de medidas tendentes a estabilizar e reconciliar a Guiné-Bissau. Este processo (desmobilização) esteve no centro de uma crise entre 1997 e 1998, segundo o jornalista Califa Kassamá, verificando-se mesmo uma situação de perda de controlo das forças armadas por parte do Governo guineense, aonde tinham ingressado novos efectivos, registando-se uma crise geracional.
Desta vez, com a participação dos próprios militares na concessão do plano de modernização, as expectativas são grandes quanto ao desfecho deste processo tido como “o factor principal de garante da estabilidade, de segurança e de integridade do país”, segundo acordaram as delegações angolanas no comunicado divulgado no fim das 
conversações.
O processo na versão prática Segundo o ministro da defesa da Guiné-Bissau, Aristides Ocante da Silva, o objectivo principal é “redimensionar os efectivos e redistribui-los gradualmente nos três ramos, para que eles reflictam o seu papel na defesa do país, nos termos da Constituição”.
Disse ainda que com o processo de modernização, espera-se destas novas forças armadas uma vocação para participar nos esforços internacionais de manutenção da paz.
Expectante, tal como outros interlocutores deste jornal, o ministro da Defesa disse acreditar no bom termo deste processo, porque “os militares estão de acordo, participaram na concessão do projecto e falaram das suas necessidades…”.
Com uma temporalidade que Da Silva desejou seja perene, isto é, enquanto durarem as relações entre os dois países, a MISSANG deverá concluir o processo de reforma das forças armadas guineenses em cinco anos, embora lhe estejam reservados apenas três anos.
Entre mil e mil e quatrocentos efectivos deverão ser desmobilizados das forças armadas na primeira triagem que for feita, segundo declarações do ministro da Defesa guineense.
O governante local reconheceu o apoio que Angola tem dado aos militares guineenses no domínio técnico-militar, logístico, telecomunicações e saúde militar.
Já o ministro angolano da Defesa, general Cândido Van-Dúnem, vincou que “a MISSANG não é uma missão de defesa, mas de assessoria técnica”, que será garantida pelos 200 militares angolanos, enquanto suporte das acções que as forças armadas guineenses vão executar.
Além disso, e no quadro da cooperação entre os dois ministérios da Defesa, Angola continuará a prestar apoios logísticos e de outra natureza.
Para o arranque da MISSANG, as Forças Armadas Angolanas elegeram como prioridades a reestruturação dos quartéis e da escola de formação de pessoal  -o Centro de Instrução do Cumeré -, seguindo-se outras acções por grau de premência.
TRABALHO DE CASA FEITO 
O PAÍS apurou de uma fonte policial junto da Missão da Nações Unidas para a Guiné-Bissau (ONUBIL) que o trabalho prévio de cadastramento de todos os efectivos da polícia e forças armadas guineenses já está concluído, faltando agora os responsáveis castrenses daquele país executarem-no com o apoio técnico da MISSANG.
“Estivemos a explicar como realizar o processo de escolha dos efectivos, para que não se caia na tentação de se enquadrar o familiar em detrimento de outros”, explicou a fonte, a essência do trabalho feito até aqui.
Na ONUBIL, estão também militares angolanos com o mesmo objectivo, o que vem traduzir-se no respaldo internacional que a MISSANG tem dos vários organismos internacionais, desejosos de ver a Guiné-Bissau estável.
SENSIBILIZAÇÃO EM CURSO 
Apesar da imprevisibilidade da situação política naquele país, admitida nos círculos intelectuais, desta vez os dois executivos puseram em marcha um conjunto de medidas que visam o serenar dos espíritos na GuinéBissau.
Kassamá considerou-o mesmo “um processo difícil, mas que deve ser considerado”, tendo em conta as características das forças armadas guineenses, tais como as dificuldades materiais, logísticas e financeiras.
Para o jornalista, tudo passa por um processo de sensibilização no seio da classe castrense.
O PAÍS apurou que esta diligência tem estado a ser feita com a ajuda de um grupo de ballet militar que, em várias unidades das forças armadas, apresenta peças relacionadas com a reedificação do exército guineense e a aceitação da sua reestruturação.
MOMENTO HISTÓRICO 
O chefe do Estado-maior das Forças Armadas Guineenses, general António Indjai, qualificou de “momento histórico” o acto da formalização da MISSANG na Guiné-Bissau.
“Nos fez lembrar o acordo histórico entre Agostinho Neto e Amílcar Cabral”, disse reportando-se ao período da luta de libertação nacional em que os dois movimentos de libertação, MPLA e PAIGC, mantinham uma dinâmica relacional bastante estreita. Já o ministro da Defesa da Guiné-Bissau, Aristides Ocante da Silva, considera a entrada em funções da MISSANG como “etapa fundamental para a construção da paz na Guiné-Bissau”.
Na verdade, tanto os dirigentes angolanos como os guineenses têm a instalação da MISSANG como um marco no estreitamento das relações entre os dois países nos domínios político, militar, diplomático e económico.
Da parte do ministro angolano da Defesa, general Cândido VanDúnem, vem a garantia de que a MISSANG será desempenhada com rigor e espírito de entreajuda para que a Guiné-Bissau possa superar as crises que abalou os pilares da sua estabilidade. Afirmou que os esforços da ONU, CEDEAO e União Africana, cujos representantes estiveram presentes na cerimónia de formalização da missão, “serão complementares à actividade da MISSANG”.
Cândido Van-Dúnem parafraseou Amílcar Cabral que escreveu um dia “nós somos povo de África, um só povo de África”, para vincar a necessidade da cooperação bilateral assentes nos princípios da solidariedade e respeito mútuo.
Realçou também que o estabelecimento da cooperação nestes termos vem retribuir o apoio que a Guiné-Bissau deu a Angola para a proclamação da sua independência.




29 de Março de 2011

Em maio de 2010, a União Europeia (UE) suspendeu a sua participação no programa de reforma do setor de segurança da Guiné-Bissau que abrange as Forças Armadas, a Justiça e a Polícia.
Da Redação, com Pana
Bruxelas – Uma delegação angolana dirigida pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, Manuel Augusto, participa esta terça-feira na capital belga, Bruxelas, num encontro de análise da situação de segurança na Guiné-Bissau.

Em maio de 2010, a União Europeia (UE) suspendeu a sua participação no programa de reforma do setor de segurança da Guiné-Bissau que abrange as Forças Armadas, a Justiça e a Polícia.

A UE tomou esta decisão após a queda, em abril do ano passado, do chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, general José Zamora Iduta, e a detenção do primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior.

Para o programa de reforma do setor de segurança aberto aos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Angola decidiu prosseguir com o seu apoio fornecendo ajuda financeira à Guiné-Bissau com a qual concluiu um importante acordo de cooperação militar.

O encontro de Bruxelas, no qual participam especialistas europeus, bissau-guinienses e angolanos, deve fazer um balanço dos progressos realizados nos domínios da segurança na Guiné-Bissau.

A UE condiciona a retomada da sua participação no programa de reforma do setor de segurança aos desenvolvimentos políticos na Guiné-Bissau e ao respeito dos direitos humanos.

Durante uma visita de trabalho, em setembro passado, à Comissão Europeia em Bruxelas, o primeiro-ministro bissau-guineense, Carlos Gomes Júnior, anunciou medidas de luta contra os narcotraficantes que seriam tomadas após o relançamento, pela UE, do programa de reforma do setor de segurança.

27 de Março, 2011

Jornalistas dos órgãos de comunicação social públicos da Guiné-Bissau deslocam-se em breve a Luanda para uma formação no quadro do processo de cooperação e intercâmbio rubricado entre os dois países recentemente, em Bissau, entre instituições congéneres dos dois países.
A assistência técnica consta da primeira fase da execução do acordo. Na segunda fase, Angola vai apoiar tecnicamente o governo guineense para apoiar os órgãos privados. A ministra da Comunicação Social, Carolina Cerqueira, rubricou o acordo enquanto Maria Adiatu Nandigna, sua homóloga, assinou pela parte guineense.
A formação de jornalistas guineenses em Angola vai ser contínua, mediante mecanismos que possibilitem a formação no Centro de Formação de Jornalistas (CEFOJOR), ou em Bissau, através da programação de módulos de formação contínua e seminários, e ainda na formação de formadores.
Os dois governos decidiram igualmente trabalhar em conjunto para viabilizar a instalação de uma rádio comunitária ao serviço da Missão de Segurança Angolana (MISSANG) na Guiné-Bissau. Acordaram também em cooperar na realização de um programa de comunicação de apoio ao processo de paz e reconciliação nacional naquele país entre a Televisão da Guiné-Bissau (TGB) e a Televisão Pública de Angola (TPA).


Escrito por Ibraima Sori Baldé   
Quinta, 24 Março 2011 13:28
Formação e reequipamento dos órgãos públicos no centro das prioridades
 
Se tudo correr como previsto, os media guineenses poderão conhecer melhores dias nos próximos tempos. É que no término de uma visita de cinco dias que efectuou ao país, a ministra angolana da Comunicação Social e a sua homóloga da Guiné-Bissau assinaram um Processo Verbal, no qual as partes decidiram arrancar e brevemente, numa primeira fase, com a assistência técnica aos órgãos públicos e na segunda apoiar tecnicamente o Governo para assistir aos privados.
No documento, rubricado esta quarta-feira, dia 23, os dois Executivos decidiram trabalhar em conjunto para viabilizar a instalação de uma rádio comunitária ao serviço da Missão de Segurança Angolana na Guiné-Bissau (MISSANG).

No que respeita aos media públicos – Jornal Nô Pintcha, Radiodifusão Nacional (RDN), Televisão da Guiné-Bissau (TGB) e Agência Noticiosa da Guiné (ANG) –, o Processo Verbal dá conta que as partes manifestaram o desejo de formalizarem Protocolos de Cooperação, realçando o intercâmbio de notícias, formação de profissional, apetrechamento, assistência técnica, visitas de estudos e estágios sobre gestão e modernização dos órgãos, arquivos, publicidade, entre outros.
Falando na cerimónia de assinatura do Processo Verbal, a ministra da Presidência do Conselho de Ministros, dos Assuntos Parlamentares e da Comunicação Social afirmou que “o momento é difícil”, mas portador de “muita esperança”. Maria Adiatu Djaló Nandigna acredita que já estão cridas as condições para aproveitar as oportunidades que são oferecidas, com vista a colocar a “histórica cooperação” entre a Guiné-Bissau e Angola no lugar ambicionado, mormente no domínio da Comunicação Social.
Pois, não tem dúvidas que, com a actual dinâmica, muitos dos objectivos fixamos no ano passado em Luanda (aquando da sua visita a Angola) estão em vias de serem atingidos. Nesta perspectiva, disse que foram delineadas a execução de várias acções nos diferentes órgãos guineenses de informação.
Djaló Nandigna pediu à sua homóloga angolana e a delegação que a acompanha para transmitir às autoridades do seu país as palavras de determinação, esperança e de profundo agradecimento do Governo e dos profissionais da comunicação, pelos “sucessivos apoios dispensados”. Essas ajudas, segundo ela, permitiram aos media públicos estarem em condições de desempenhar cabalmente as suas actividades, contribuindo naquilo que chamou de árduo processo de desenvolvimento nacional. 
Manifestou-se confiante que os esforços que estão sendo feitos neste momento com vista a modernização dos órgãos de informação serão uma realidade num futuro muito próximo.
Por seu turno, a ministra da Comunicação Social de Angola garantiu que a sua visita ao país permitiu-a constatar in loco as dificuldades, capacidades, assim como os projectos existentes neste domínio na Guiné-Bissau.
Carolina Cerqueira deixou os seus compromissos de tudo fazer para cumprir com a prestação de um apoio eficaz e prático tanto do ponto de vista teórico assim como prático para a modernização do sector da comunicação social guineense. Manifestou também o seu regozijo pela forma como a sua delegação foi recebida pelas autoridades nacionais.

Confortada mas insatisfeita
 
Durante a sua permanência no país, Carolina Cerqueira, sempre acompanhada da sua homóloga e dos seus respectivos técnicos, visitou as instalações do Jornal Nô Pintcha, da ANG, da RDN, TGB e da Imprensa Nacional (INACEP). Esteve também no Centro Emissor de Nhacra (a partir do qual a RDN e a TGB emitem).
 
Depois de percorrer todas as dependências das cinco instituições supracitadas e receber todas as explicações sobre o seu funcionamento, a governante angolana confessou que ficou “confortada mas não muito satisfeita” com o que viu e ouviu. Tudo porque, segundo ela, existe muita falta de condições de trabalho para que os jornalistas desenvolvam as suas actividades, pelo que há uma necessidade dessas instituições serem modernizadas.
Mesmo assim, ela considera que há condições mínimas para que os profissionais façam os seus trabalhos. Acrescentou que abre-se uma perspectiva de cooperação com Angola, sobretudo no domínio da Agência Noticiosa, apontando a Angola Press, que está “modernizada, digitalizada e internacionalizada”. “Portanto, há um panorama favorável para o desenvolvimento de cooperação profícua e formação de quadros”, referiu. 
Quanto à RDN e TGB, Carolina Cerqueira disse ter constatado as dificuldades, sublinhando que no quadro da cooperação entre os dois países, muitos dos obstáculos serão colmatados. Evocou o domínio técnico, de equipamentos e de formação de quadros como as áreas onde se nota mais dificuldades.    

Eis na íntegra o Processo Verbal

1.         No quadro do lançamento oficial da Missão de Segurança Angolana na Guiné-Bissau (MISSANG) na República da Guiné-Bissau, efectuou de 18 a 22 de Março de 2011, uma visita à Bissau uma importante delegação ministerial do Governo de Angola, integrando Sua Excelência Drª Carolina Cerqueira, Ministra da Comunicação Social da República de Angola.
2.         Sua Excelência Drª Carolina Cerqueira, Ministra da Comunicação Social da República de Angola teve encontros de trabalho com Sua Excelência Drª Maria Adiatu Djaló Nandigna, Ministra da Presidência do Conselho de Ministros, da Comunicação Social e dos Assuntos Parlamentares e Porta-voz de Governo da República da Guiné-Bissau e acompanhou o Chefe da Delegação Angolana, Sua Excelência Ministro da Defesa da República de Angola, General Cândido Van Dúnem nas audiências com Suas Excelências o Presidente da República, Malam Bacai Sanha, e o Primeiro-Ministro, Carlos Gomes Júnior.
3.         A Ministra da Comunicação Social da República de Angola efectuou visitas de trabalho a Imprensa Nacional (INACEP), ao Jornal Nô Pintcha, a Agência Noticiosa da Guiné, a Televisão Nacional da Guiné-Bissau, a Radiodifusão Nacional e ao Centro Emissor de Nhacra.
4.         A abertura das conversações foi presidida por Suas Excelências Drª Maria Adiatu Djaló Nandigna, Ministra da Presidência do Conselho de Ministros, da Comunicação Social e dos Assuntos Parlamentares e Porta-voz de Governo da República da Guiné-Bissau e a Drª Carolina Cerqueira, Ministra da Comunicação Social da República de Angola.
5.         Na sessão de abertura, as duas dirigentes reafirmaram mais uma vez os laços históricos de amizade, solidariedade e cooperação entre os dois países e reiteraram a necessidade e a importância do aprofundamento da cooperação bilateral mutuamente vantajosa no domínio da Comunicação Social e não só.
6.         Após a sessão de abertura, as delegações de ambos os países realizaram reuniões técnicas, tendo chegado às seguintes conclusões:

a)         A NÍVEL INSTITUCIONAL
- As Delegações concluíram que, de uma maneira geral, a cooperação bilateral tem decorrido de forma regular, particularmente após a visita da Ministra da Presidência do Conselho de Ministros, da Comunicação Social e dos Assuntos Parlamentares e Porta-voz de Governo da República da Guiné-Bissau, a Luanda, que culminou com a vinda de técnicos da comunicação social angolana, o que permitiu retomar as emissões regulares da Televisão da Guiné-Bissau, que se encontravam paralisadas há mais de seis meses.
Outrossim, as duas comitivas reiteraram o desejo de tudo fazerem para que esta profícua cooperação entre os dois países irmãos, se reforce cada vez mais.

Nestes termos:
- Louvaram a iniciativa de pela primeira vez, ter se reunido o Grupo de Trabalho Técnico (GTT) presídio pelo Director Geral da Comunicação Social guineense e o Director Nacional de Informação angolana, nos termos previstos no nº 3 do artigo 5º do Protocolo da Cooperação e de Intercâmbio no domínio da Comunicação Social entre a República da Guiné-Bissau e a República de Angola;
- Acordaram cooperar na realização de um programa de comunicação de apoio ao processo de paz e reconciliação nacional na Guiné-Bissau entre a TGB/TPA e a RNA/RDN, aproveitando assim a experiência angolana no processo de consolidação da paz, reconciliação e unidade nacional;
- Decidiram numa primeira fase arrancar brevemente com a assistência técnica aos órgãos da comunicação social públicos da Guiné-Bissau e na segunda fase apoiar tecnicamente o Governo guineense para assistir os órgãos privados;
- Decidiram ainda manter consultas regulares, relativamente à sua participação na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), bem como concertações entre os Ministérios responsáveis pela Comunicação Social da comunidade lusófona;
- Decidiram igualmente trabalhar em conjunto para viabilizar a instalação de uma rádio comunitária ao serviço da MISSANG na Guiné-Bissau;

b)        A NÌVEL DOS MEIOS DE COMUNICAÇAO SOCIAL PÚBLICOS
NO DOMÍNIO DA RÁDIO – as Partes manifestaram o desejo de formalizarem um Protocolo de Cooperação, realçando os seguintes domínios:
- Intercâmbio de programas e de notícias
- Assistência técnica
- Formação de quadros
- Visitas de estudo e estágios sobre gestão e modernização dos órgãos, arquivo e publicidade
- Cobertura de eventos

NO DOMÍNIO DA TELEVISÃO PÚBLICA – as Partes manifestaram o interesse de formalização um Protocolo de Cooperação, realçando especialmente as seguintes áreas:
- Intercâmbio de programas e de notícias
- Assistência técnica
- Formação de quadros
- Visitas de estudo e estágios sobre gestão e modernização dos órgãos, arquivo e publicidade
- Cobertura de eventos

NO DOMÍNIO DA AGÊNCIA NOTICIOSA – as Partes concluíram a necessidade da formalização do Protocolo de Cooperação, sobretudo no que diz respeito a:
- Intercâmbio de notícias
- Formação profissional
- Apetrechamento e Assistência Técnica
- Visitas de estudo e estágios sobre gestão e modernização dos órgãos, arquivo e publicidade

NO DOMÍNIO DO JORNAL – as Partes concluíram a necessidade da formalização do Protocolo de Cooperação, sobretudo no que diz respeito a:
- Intercâmbio de notícias
- Formação profissional
- Apetrechamento e Assistência Técnica
- Visitas de estudo e estágios sobre gestão e modernização dos órgãos, arquivo e publicidade

c)        NO DOMÍNIO DE CAPACITAÇÃO DE JORNALISTAS E QUADROS – As partes comprometeram-se a estudar mecanismos que possibilitem a formação contínua de jornalistas guineenses (dos órgãos públicos e privados) no CEFOJOR ou em Bissau através de programação de módulos de capacitação contínua e seminários, bem como a formação de formadores.
7.         As Partes regozijaram-se pelo clima de cordialidade que caracterizou as discussões sectoriais e concordaram em manter contactos permanentes através de visitas periódicas recíprocas. 
8.         As partes realçaram a importância da comunicação social, no processo da consolidação da paz e tranquilidade social.
9.         A Ministra da Presidência do Conselho de Ministros, da Comunicação Social e dos Assuntos Parlamentares da República da Guiné-Bissau convidou a sua homóloga da República de Angola para efectuar uma visita de trabalho a República da Guiné-Bissau, para passar em revista todos os assuntos ligados ao sector da comunicação social, convite que foi aceite devendo a data ser acordada posteriormente por canais diplomáticos.
10.      A composição das delegações consta dos anexos I e II do presente processo verbal, assim como o Programa da visita.

Feito e rubricado em Bissau, aos Vinte e Três Dias do Mês de Março do Ano Dois Mil e Onze, em dois exemplares originais em língua portuguesa fazendo ambos igualmente fé.


Pelo, Ministério da Comunicação Social                               Pelo, Ministério da Comunicação Social
da República da Guiné-Bissau                                                 da República de Angola

______________________________                                            ________________________
Drª Maria Adiatu Djaló Nandigna                                               Drª Calorina Cerqueira
  

Texto: Ibraima Sori Baldé
Fotos: Pedro Fernandes

Bissau, Guiné-Bissau ( PANA) - A Guiné-Bissau enviou um contingente de 23 efetivos para participar nas manobras conjuntas das Forças Armadas dos oito Estados membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) previstas para 19 a 28 de março corrente em Angola, soube a PANA de fonte castrense em Bissau.

De acordo com uma fonte do Estado-Maior General das Forças Armadas, inicialmente a Guiné-Bissau devia acolher a operação, denominada “Felino 2011”, mas dificuldades de vária ordem impossibilitaram a sua realização neste país

"Para o ano que vem, a Guiné-Bissau seguramente estará em condições de acolher pela primeira vez a operação Felino, tal como os outros países da comunidade já o fizeram e com bastante sucesso", acrescentou a fonte.

O exercício Felino, que Angola acolhe pela segunda vez, terá lugar na região de Cabo Ledo, na província nortenha do Bengo,
a cerca de 110 quilómetros de Luanda.

Ele insere-se numa série de exercícios militares conjuntos levados a cabo no âmbito da cooperação técnico-militar entre os países membros da CPLP com o objetivo de preparar as suas Forças Armadas para operações de manutenção da paz e de assistência humanitária sob a égide das Nações Unidas.

A CPLP agrupa Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

-0- PANA TON/LON17Março2011
17 Março 2011 12:57:19
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