2011-05-02 14:47:42 |
Lisboa - Uma equipa de investigadores do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), descobriu a razão pela qual a anemia falciforme confere imunidade à malária.

A anemia falciforme é uma doença genética do sangue em que os glóbulos vermelhos apresentam a forma de uma foice. Esta doença é provocada por uma mutação no gene que codifica a hemoglobina, a proteína responsável pelo transporte do oxigénio nos glóbulos vermelhos.
Duas cópias da mutação causadora da anemia falciforme num indivíduo podem fazer com que a esperança de vida desse indivíduo seja reduzida mas, indivíduos com apenas uma cópia da mutação, tornam-se resistentes à malária.
Na África subsariana verificou-se que havia uma enorme quantidade de pessoas com esta doença. Miguel Soares afirma que «devido ao seu efeito protector contra a malária, a mutação causadora da anemia falciforme terá sido seleccionada naturalmente na África tropical, onde a malária é historicamente uma das principais causas de mortalidade».
De acordo com o Expresso, Ana Ferreira, uma das outras investigadoras envolvidas no estudo, descobriu que a produção de monóxido de carbono provocada pela hemoglobina falciforme impede que o parasita Plasmodium (o que transmite a malária) cause uma reacção no hospedeiro que leve à sua morte.
(c) PNN Portuguese News Network
2011-04-26 13:09:15 |
Moscovo – O perito russo do Instituto de Problemas Médico-Biológicos, Valeri Bogomolov, apesar de reconhecer benefícios na “influência positiva” que as mulheres exercem sobre os homens, é de opinião de que não devem ser incluídas nas tripulações que irão viajar para Marte, pois estas viagens implicam "sérias cargas físicas, psíquicas e emocionais”.

As viagens a Marte implicam, além de um grande período de permanência nas condições duras do espaço, "sérias cargas físicas, psíquicas e emocionais". "Desse ponto de vista, é preferível enviar uma tripulação puramente masculina", declarou Bogomolov, que escolheu apenas homens para a experiência de uma imitação do voo a Marte, que decorre em Moscovo.
"Frequentemente, uma atitude atenciosa para com a mulher pode ser por ela entendida como uma ofensa, uma humilhação da dignidade ou mesmo assédio sexual. A igualdade de sexos na actividade profissional é um fetiche para os americanos. Na Rússia e nos Estados Unidos há mentalidades e tradições diferentes quanto às relações entre sexos, o que se reflecte em diferentes abordagens deste problema e na prática da medicina espacial", esclareceu o cientista.
A União Soviética enviou para o espaço duas mulheres: Valentina Terechkova e Svetlana Savitskaia. A Rússia tem apenas uma mulher cosmonauta: Elena Serova.
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