Durão Barroso defendeu a presença de um força de estabilização formada por parceiros africanos, considerando-a importante para o restabelecimento da "confiança internacional" no país. Carlos Gomes Júnior, por sua vez, indicou que o presidente da Guiné-Bissau, Malam Bacai Sanhá, endereçou uma carta à CEDEAO (Comunidade dos Países da África Ocidental) e à CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) convidando estes parceiros a integrarem essa força de estabilização.
O encontro foi dominado pelas questões de segurança do país e das reformas que Bissau precisa fazer para continuar a receber o apoio da União Europeia.
Carlos Gomes Júnior disse ainda esperar que a missão de estabilização ajude o país a ter "forças armadas que obedeçam ao poder político" e forças de segurança que assegurem efetivamente a "segurança interna e externa para combater o crime organizado e o narcotráfico".
*Com a colaboração de Célia Azevedo