"O Estado-Maior General acompanha o debate em torno do envio de uma eventual força de estabilização para o país e aguarda por uma proposta formal sobre o assunto" indicou um oficial superior.
Da Redação, com agência
Bissau - As Forças Armadas da Guiné- Bissau aguardam por uma proposta clara sobre a possibilidade de envio de uma força internacional de estabilização para o país, informa a Panapress, a partir de notícia apurada junto a uma fonte militar.
"O Estado-Maior General acompanha o debate em torno do envio de uma eventual força de estabilização para o país e aguarda por uma proposta formal sobre o assunto" indicou um oficial superior das Forças Armadas sob anonimato.
Segundo a fonte, o debate em torno da possível vinda de tropas estrangeiras carece de transparência por parte dos seus protagonistas.
"Não se envia de qualquer maneira uma força militar para um país. Em toda parte do mundo, as missões de observação, de interposição ou de estabilização obedecem, cada qual, a uma situação concreta que justifique o seu desdobramento", argumentou.
Na sua análise, "a situação atual da Guiné-Bissau não precisa de uma dessas forças, uma vez que o país não está em conflito armado e tem as suas instituições legítimas a funcionar".
Quanto ao mandato e à composição da eventual força, a fonte disse que "precisamos de saber se esta força partilhará connosco as mesmas casernas sem luz eléctrica e água potável ou se terá um estatuto especial".
Sobre as alegadas guerras políticas nas Forças Armadas políticas entre o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, e o Presidente da República, Malam Bacai Sanhá, a fonte disse existir "desde os acontecimentos de 1 de Abril último um novo dinamismo de neutralidade em relação à jogada dos políticos".
A 1 de Abril, o general António Indjai, atual chefe do Estado- Maior das Forças Armadas, liderou uma rebelião que culminou na destituição e no encarceramento até esta data do seu antecessor, o almirante Zamora Induta, e na detenção do primeiro-ministro, que foi depois libertado.
"Não podemos aceitar mais que os políticos nos utilizem para fins puramente políticos", garantiu o oficial superior, acrescentando que "o mais importante para nós nesse momento é a reforma condigna no setor da defesa e segurança".
"O Estado-Maior General acompanha o debate em torno do envio de uma eventual força de estabilização para o país e aguarda por uma proposta formal sobre o assunto" indicou um oficial superior das Forças Armadas sob anonimato.
Segundo a fonte, o debate em torno da possível vinda de tropas estrangeiras carece de transparência por parte dos seus protagonistas.
"Não se envia de qualquer maneira uma força militar para um país. Em toda parte do mundo, as missões de observação, de interposição ou de estabilização obedecem, cada qual, a uma situação concreta que justifique o seu desdobramento", argumentou.
Na sua análise, "a situação atual da Guiné-Bissau não precisa de uma dessas forças, uma vez que o país não está em conflito armado e tem as suas instituições legítimas a funcionar".
Quanto ao mandato e à composição da eventual força, a fonte disse que "precisamos de saber se esta força partilhará connosco as mesmas casernas sem luz eléctrica e água potável ou se terá um estatuto especial".
Sobre as alegadas guerras políticas nas Forças Armadas políticas entre o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, e o Presidente da República, Malam Bacai Sanhá, a fonte disse existir "desde os acontecimentos de 1 de Abril último um novo dinamismo de neutralidade em relação à jogada dos políticos".
A 1 de Abril, o general António Indjai, atual chefe do Estado- Maior das Forças Armadas, liderou uma rebelião que culminou na destituição e no encarceramento até esta data do seu antecessor, o almirante Zamora Induta, e na detenção do primeiro-ministro, que foi depois libertado.
"Não podemos aceitar mais que os políticos nos utilizem para fins puramente políticos", garantiu o oficial superior, acrescentando que "o mais importante para nós nesse momento é a reforma condigna no setor da defesa e segurança".