
O relatório manifesta a sua preocupação perante a persistência da impunidade assim como os atrasos não justificados da abertura dos processos judiciais regulares, exemplificados pela detenção prolongada do antigo chefe das Forças Armadas, contra-almirante Zamora Induta, e outros detidos.
“As leis em vigor devem ser aplicadas e os princípios fundamentais do Estado de direito respeitados”, lê-se no relatório, que reafirma a disponibilidade da ONU de ajudar as autoridades a implementarem a reforma do sector da justiça.
No relatório, o Secretário-Geral da ONU nota ainda que o narcotráfico e o crime organizado continuam a comprometer a estabilidade na Guiné-Bissau e pede à comunidade internacional para aumentar os esforços para combater o tráfico de droga.
Num apelo aos dirigentes civis e militares da Guiné-Bissau, Ban Ki-moon pede para “chegarem a um consenso nacional quanto à melhor forma de estabilizar o país”, ao mesmo tempo que pede às autoridades para “garantirem o respeito da ordem constitucional e o Estado de direito”.