Forças de estabilização chegam a Bissau em Fevereiro !


Bissau, 06 jan (Lusa) -- O representante da União Africana na Guiné-Bissau, Sebastião Isata, disse hoje que uma missão de estabilização chega ao país em fevereiro.
Segundo aquele responsável, a missão será conjunta e inclui, além da União Africana, a Comunidade Económica dos Países da África Ocidental e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
MSE.
Este texto da agência Lusa foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.



Guiné-Bissau: "partindo do princípio"

O secretário-executivo da CPLP saudou o envio de uma força de estabilização para a Guiné-Bissau em Fevereiro: "A primeira reação é saudar, partindo do princípio de que (envio da força de estabilização) teve o beneplácito e a concordância das autoridades guineenses", disse Domingos Simões Pereira, comentando o anúncio feito em Bissau por Sebastião Isata, representante da União Africana para a Guiné-Bissau, segundo o qual a missão de estabilização será conjunta e inclui a UA, a CEDEAO e a CPLP.

Duas ou três notas breves.
1. É impressão minha ou Domingos Simões Pereira foi apanhado totalmente de surpresa?
2. Como interpretar a dúvida que coloca sobre se a missão teve ou não a concordância e o beneplácito das autoridades guineenses?
3. Domingos Simões Pereira é secretário-executivo da CPLP, a qual vai integrar a missão, e ele não sabe de nada?
4. Houve mais alguém, pessoa ou país, que não foi informado por Sebastião Isata?
5. É impressão minha ou tudo isto está muito mal explicado?


EL - LUSA


Lisboa, 06 jan (Lusa) - O secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) saudou hoje em declarações à Lusa o envio de uma força de estabilização para a Guiné-Bissau em fevereiro.

"A primeira reação é saudar, partindo do princípio de que (envio da força de estabilização) teve o beneplácito e a concordância das autoridades guineenses", disse Domingos Simões Pereira, comentando o anúncio feito hoje em Bissau pelo angolano Sebastião Isata, representante da União Africana para a Guiné-Bissau.

"A CPLP desde o início partilhou dessa ideia, da convicção de que era importante assegurar o bom funcionamento das instituições, a segurança e as condições para a implementação do programa de reforma dos setores de defesa e segurança, mas condicionando isso sempre à aceitação e ao pedido formal e explícito das autoridades guineenses", acrescentou.

*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
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