Realçado o empenho angolano para solucionar a crise na Guiné-Bissau

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Maputo, 3 jan (Prensa Latina) Políticos e diplomáticos acreditados em Moçambique apreciam hoje os esforços de Angola em aras de ajudar a resolver a instabilidade na Guiné Bissau, valorizaram aqui fontes oficiais angoleñas.

  O Embaixador de Angola em Moçambique, Joao Garcia Bires, manifestou que seu país, como presidente da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, junto a outros organismos se propõe pacificar Guiné Bissau, "de conjunto com os irmãos guineanos".

Assinalou que o presidente angolano, José Eduardo dos Santos, pôs à frente da missão diplomática de Angola na Guiné Bissau ao Embaixador Brito Sozinho, antigo combatente com estreitos laços históricos com esse Estado africano.

Em novembro do passado ano a Comissão Permanente do Conselho de Ministros angoleño aprovou um programa de assistência para a Guiné Bissau.

A ajuda permite dar cobertura ao déficit orçamental guineano para a reativação de empresas, com o objetivo de impulsionar a economia, e inclui recursos para assistência técnica nos domínios da defesa e segurança.

Precisamente a transformação desse setor é um passo finque para o lucro da estabilidade sociopolítica, segundo organismos regionais como a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental.

Em terras guineanas o primeiro de abril de 2010 avivaram-se as tensões depois de uma sublevación de militares, que teve como saldo a detenção de numerosas pessoas.

Ainda seguem sem se esclarecer, por outra parte, os assassinatos do presidente Joao Nino Vieira e o chefe do exército Batista Tagmé Na Wai, fatos ocorridos, respectivamente, em março e junho do 2009.

Guiné Bissau, um dos países mais pobres da África, desde sua independência de Portugal em 1974 tem sofrido uma série de golpes de Estado e confrontos entre facções rivais do Exército.

bq/mv/obf
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