A exploração do fosfato deve começar em 2014 na Guiné-Bissau



Bissau - A empresa GB Phosphates prevê iniciar a exploração dos fosfatos da região de Farim, norte da Guiné-Bissau, em 2014 e gastar cerca de 300 milhões de dólares, anunciou hoje (terça-feira) Manuel Víctor Santos, administrador da empresa de capitais suíços.
Manuel Santos falava segunda-feira em Bissau no acto da apresentação pública do projecto que readquiriu licença de exploração dos fosfatos de Farim depois de o anterior Governo lhe ter retirado a mesma autorização, em 2008.
O ministro dos Recursos Naturais e Ambiente da Guiné-Bissau, Higino Cardoso, disse, por sua vez, que a retribuição de licença de exploração à GB Phosphates significa "o início de uma nova era do processo de desenvolvimento do país" e o fim de um "imbróglio jurídico".
O Governo guineense retirou a licença de prospecção e exploração à GB Phosphates em 2008 alegando incumprimentos de numerosas cláusulas contratuais, nomeadamente "graves e reiteradas violações do contrato de arrendamento e da lei de minas".
O caso estava a ser objecto de uma contenda judicial que o actual Executivo decidiu encerrar, restituindo a licença a empresa.
Segundo o presidente do conselho de administração da GB Phosphates, a empresa conta investir 300 milhões de dólares (209 milhões de euros) no projecto que deverá iniciar-se de forma efectiva em 2014.

Prevê resolver vários problemas a nível de infra-estruturas na região de Farim, situada a 25 quilómetros do Senegal.
Serão construídas escolas, estradas e postos sanitários na região, o que irá ajudar a melhorar as condições de vida das populações da zona, disse o ministro dos Recursos Naturais e Ambiente.
De forma directa, a GB Phosphates deverá criar 600 postos de trabalho, disse Manuel Santos, que prevê um volume de negócios de 200 milhões de dólares (109,7 milhões de euros) por ano.
O primeiro contrato entre o Governo da Guiné-Bissau e a GB Phosphates foi assinado em 23 de Fevereiro de 2006.
As projecções inicialmente feitas apontam para um potencial de 166 milhões de toneladas de fosfatos em Farim, o que vai permitir a exploração por um período de 35 a 40 anos.


Guiné-Bissau: Projecto de Fosfato de Farim investe 300 milhões de dólares
2011-04-20 15:58:42
 
Bissau - O Projecto de Fosfato de Farim, na região de Oio, no norte da Guiné-Bissau, prevê iniciar a exploração de fosfatos no país a partir de 2014.
A empresa prevê consumir cerca de 300 milhões de dólares, de acordo com declarações de Manuel Victor Santos, esta segunda-feira, quando falava na cerimónia de apresentação deste projecto, em representação do administrador da empresa de capitais suíços. Manuel Santos falava no acto da apresentação pública do projecto que readquiriu licença de exploração dos fosfatos de Farim depois de o anterior Governo lhe ter retirado a autorização, em 2008.

O ministro dos Recursos Naturais e Ambiente da Guiné-Bissau, Higino Cardoso, disse, por sua vez, que a nova atribuição de licença de exploração à Projecto de Fosfato de Farim significa «o início de uma nova era do processo de desenvolvimento do país» e o fim de um «imbróglio jurídico». O ministro prevê resolver vários problemas ao nível de infra-estruturas na região de Farim, situada a 25 quilómetros do Senegal.

Serão construídas escolas, estradas e postos sanitários na região, o que irá ajudar a melhorar as condições de vida das populações da zona, garantiu o ministro dos Recursos Naturais e Ambiente. De forma directa, o projecto deverá criar 600 postos de trabalho, de acordo com Manuel Santos, que prevê um volume de negócios de 200 milhões de dólares (109,7 milhões de euros) por ano.

O primeiro contrato entre o Governo da Guiné-Bissau e a GB Phosphates, agora denominada Projecto de Fosfato de Farim, foi assinado em 23 de Fevereiro de 2006. As projecções iniciais apontavam para um potencial de 166 milhões de toneladas de fosfatos em Farim, o que vai permitir a exploração por um período de 25 a 50 anos.

Sumba Nansil
(c) PNN Portuguese News Network

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