Imigrantes africanos vivem em grande miséria na Europa



Jornal do Brasil - Suzanne Daley*

Em seu país de origem, a Gâmbia, aos 22 anos Amadou Jallow havia acabado de se formar na faculdade e de conseguir um emprego como professor de Ciências no Ensino Médio. Mas a Europa  acenou para ele. Em seu país natal, o salário era o equivalente a 50 euros por mês, o que mal dava para se sustentar.

Em seu bairro, em Serekunda, maior cidade da Gâmbia, falava-se da facilidade de ganhar  dinheiro na Europa. Hoje ele ri amargamente desse falatório. Jallow mora em um bosque no sul da Espanha, com centenas de outros imigrantes. Eles construíram casas com folhas de plástico e papelão e não sabem se a água que bebem, de um cano aberto, é mesmo segura. 

Jallow teve a bênção da mãe, mas não contou ao pai sobre seus planos quando deixou a casa de sua família em 2002, em direção ao Senegal, onde esperava encontrar um barco para as Ilhas Canárias. Depois de passar dois anos na Guiné Bissau, ficou sabendo que um barco para a Europa partiria em algumas horas. Havia tantas pessoas a bordo – 131 – que ele mal pôde se mexer durante os 11 dias que passou no mar. Os últimos cinco dias foram sem água ou comida.

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* The New York Times

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