Em maio de 2010, a União Europeia (UE) suspendeu a sua participação no programa de reforma do setor de segurança da Guiné-Bissau que abrange as Forças Armadas, a Justiça e a Polícia.
Da Redação, com Pana
Bruxelas – Uma delegação angolana dirigida pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, Manuel Augusto, participa esta terça-feira na capital belga, Bruxelas, num encontro de análise da situação de segurança na Guiné-Bissau.Em maio de 2010, a União Europeia (UE) suspendeu a sua participação no programa de reforma do setor de segurança da Guiné-Bissau que abrange as Forças Armadas, a Justiça e a Polícia.
A UE tomou esta decisão após a queda, em abril do ano passado, do chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, general José Zamora Iduta, e a detenção do primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior.
Para o programa de reforma do setor de segurança aberto aos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Angola decidiu prosseguir com o seu apoio fornecendo ajuda financeira à Guiné-Bissau com a qual concluiu um importante acordo de cooperação militar.
O encontro de Bruxelas, no qual participam especialistas europeus, bissau-guinienses e angolanos, deve fazer um balanço dos progressos realizados nos domínios da segurança na Guiné-Bissau.
A UE condiciona a retomada da sua participação no programa de reforma do setor de segurança aos desenvolvimentos políticos na Guiné-Bissau e ao respeito dos direitos humanos.
Durante uma visita de trabalho, em setembro passado, à Comissão Europeia em Bruxelas, o primeiro-ministro bissau-guineense, Carlos Gomes Júnior, anunciou medidas de luta contra os narcotraficantes que seriam tomadas após o relançamento, pela UE, do programa de reforma do setor de segurança.