05/04/2011 15:14
Representantes da república africana e brasileiros participam, nesta semana, na capital guineense, de atividades que envolvem projeto de cooperação técnica entre os dois países
Brasília, 5 – Mulheres e adolescentes vítimas de violência são atendidas em equipamentos públicos que funcionam com recursos do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Para falar sobre a importância das unidades na proteção social brasileira, a coordenadora da Secretaria Nacional de Assistência Social, Priscilla Maia, participará de oficina entre quarta (6) e sexta-feira (8), em Bissau, capital de Guiné-Bissau.
No Brasil, há mais de 7 mil Centros de Referência de Assistência Social (Cras), responsáveis pelo atendimento a famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade social. Há também mais de 2 mil Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), que acompanham famílias e indivíduos vítimas de violência física, psicológica e negligência; abuso ou exploração sexual; afastamento do convívio familiar devido a aplicação de medida de proteção; situação de rua; abandono; e vivência de trabalho infantil, entre outras situações.
A experiência brasileira com as unidades públicas será apresentada em oficina de sensibilização e informação sobre violência baseada em gênero em Guiné-Bissau, que faz parte do projeto de cooperação entre os dois países. O objetivo é contribuir para a qualificação de instituições guineenses na atenção à saúde de mulheres e adolescentes em situação de violência baseada em gênero.
Projeto – A oficina no país africano integra uma série de atividades do projeto de fortalecimento e capacitação técnica das instituições de saúde para atendimento a mulheres e adolescentes vítimas de violência baseada em gênero e promoção de saúde. Do lado brasileiro, o projeto de cooperação é executado pelo Ministério da Saúde e coordenado pela Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores.
Cerca de 60 gestores das áreas de saúde, educação, justiça, segurança, organizações não governamentais, movimentos de jovens e mulheres, entre outros representantes locais, vão participar da oficina.
Mulheres – A violência baseada em gênero, incluindo violência sexual e doméstica, está presente no país africano em graves violações e práticas motivadas por questões culturais ou religiosas, como a mutilação genital feminina. No último Relatório de Desenvolvimento Humano de 2007/2008, Guiné-Bissau apresentou o índice de 0.374, referente à situação em 2005 e foi classificada como um dos países com Índice de Desenvolvimento Humano relativo mais baixo no mundo.
Os níveis de escolaridade são baixos e atingem principalmente a população feminina. A taxa de analfabetismo de adultos é estimada em 63,4%, sendo 76,2% para as mulheres e 47% para os homens, percentuais que apontam a disparidade de gênero existente no país.
Aline Menezes
Ascom/MDS
www.mds.gov.br/saladeimprensa
No Brasil, há mais de 7 mil Centros de Referência de Assistência Social (Cras), responsáveis pelo atendimento a famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade social. Há também mais de 2 mil Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), que acompanham famílias e indivíduos vítimas de violência física, psicológica e negligência; abuso ou exploração sexual; afastamento do convívio familiar devido a aplicação de medida de proteção; situação de rua; abandono; e vivência de trabalho infantil, entre outras situações.
A experiência brasileira com as unidades públicas será apresentada em oficina de sensibilização e informação sobre violência baseada em gênero em Guiné-Bissau, que faz parte do projeto de cooperação entre os dois países. O objetivo é contribuir para a qualificação de instituições guineenses na atenção à saúde de mulheres e adolescentes em situação de violência baseada em gênero.
Projeto – A oficina no país africano integra uma série de atividades do projeto de fortalecimento e capacitação técnica das instituições de saúde para atendimento a mulheres e adolescentes vítimas de violência baseada em gênero e promoção de saúde. Do lado brasileiro, o projeto de cooperação é executado pelo Ministério da Saúde e coordenado pela Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores.
Cerca de 60 gestores das áreas de saúde, educação, justiça, segurança, organizações não governamentais, movimentos de jovens e mulheres, entre outros representantes locais, vão participar da oficina.
Mulheres – A violência baseada em gênero, incluindo violência sexual e doméstica, está presente no país africano em graves violações e práticas motivadas por questões culturais ou religiosas, como a mutilação genital feminina. No último Relatório de Desenvolvimento Humano de 2007/2008, Guiné-Bissau apresentou o índice de 0.374, referente à situação em 2005 e foi classificada como um dos países com Índice de Desenvolvimento Humano relativo mais baixo no mundo.
Os níveis de escolaridade são baixos e atingem principalmente a população feminina. A taxa de analfabetismo de adultos é estimada em 63,4%, sendo 76,2% para as mulheres e 47% para os homens, percentuais que apontam a disparidade de gênero existente no país.
Aline Menezes
Ascom/MDS
www.mds.gov.br/saladeimprensa