Objectivos do Milénio (deste, não do próximo!)

Bissau - A Guiné-Bissau, tal como a maioria dos países africanos, se debate com muitas dificuldades para poder atingir os Objectivos do Milénio para o Desenvolvimento.

A constatação é da Coordenadora Residente das Nações Unidas na Guiné, Giuseppina Mazza.

Falando aos jornalista por ocasião da cimeira sobre os Objectivos do Milénio, que decorre em Nova Iorque, Mazza destacou que alguns progressos foram alcançados.

A educação universal, a redução da mortalidade materna e infantil e a promoção da igualdade do género foram alguns desses avanços, facilitados pelos apoios de parceiros.

"No caso concreto da Guiné-Bissau os atrasos se explicam também pelas frequentes crises político-militares que atrasam o progresso socio-económico", disse a coordenadora.

Os grandes desafios da Guiné-Bissau, segundo Giuseppina Mazza, estão relacionados com a redução da pobreza, luta contra a malária, e acesso a água potável.

Mazza considerou que esses desafios devem ser tratados à luz dos avanços até agora verificados, para que o acesso aos serviços de base estejam disponíveis em quantidade e qualidade ao maior número de guineenses.

"Da parte das Nações Unidas, o compromisso em prol da melhoria das condições de vida dos cidadãos da Guiné-Bissau continua a ser uma oportunidade.

"Isso nos anima a trabalhar para encontrar as melhores respostas às necessidades e aspirações da Guiné-Bissau, reforçando a coordenação, as sinergias e a eficácia das intervenções do conjunto das agências, fundos, programas e missões da ONU sob a liderança guineense", disse Giuseppina Mazza.

No quadro da cooperação com o Governo guineense, as Nações Unidas se comprometeram a levar a cabo intervenções especificas para a eliminação do analfabetismo, o fraco acesso aos cuidados de saúde e outros serviços sociais de base, e a falta de formação profissional, entre outras.
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