Pela Cidade: Mistérios de Maia
por Deraldo Francisco – pelacidade@ojornal-al.com.br
Os entraves criados para o traslado do corpo da estudante de enfermagem Sannhop Maia, de 26 anos, da Guiné Bissau. Ela morreu há dez dias em conseqüência de uma infecção generalizada, pouco explicada pelas autoridades de saúde no Estado. A morte ocorreu no Hospital Universitário, na Cidade Universitária, bairro de Maceió e, portanto, o que acontece na cidade interessa à coluna. Principalmente quando a coisa não fica bem explicada. Sabe-se que a jovem que morreu não tinha vícios, era uma pessoa forte, resistente e que tinha tudo para se recuperar de uma enfermidade causada por uma infecção, se recebesse o tratamento adequado. Pois bem, está se falando apenas que ela morreu de infecção generalizada e não se diz quando isso aconteceu e como se deu. O raciocínio é o seguinte: Maia era estudante do curso Técnico em Enfermagem da Escola Santa Bárbara e, certamente, pode ter feito algum estágio em algum hospital, onde pode ter contraído a infecção. Se ela foi infectada, outras pessoas também podem ser, ou não? A coluna não vai deixar esse assunto dormir em berço esplêndido. Hoje mesmo iniciaremos a busca pelas respostas para as perguntas existentes no caso. Ontem, o corpo de Maia estava no Recife, à espera do embarque para Guiné Bissau, onde será sepultado. A família de Maia esperava uma enfermeira formada e recebeu um corpo num caixão.