Com o Brasil como convidado de honra, teve início nesta sexta-feira, em Dacar, o terceiro Festival Mundial de Artes Negras, sob o tema "Renascimento africano". Com "Brasil, terra da mestiçagem e da diversidade cultural, o festival será um símbolo da fecundidade e do diálogo entre os povos e as culturas", diz o lema do encontro, que seguirá até 31 de dezembro.
O Festival foi inaugurado no estádio de Dacar pelo presidente senegalês, Abdoulaye Wade, na presença dos líderes de Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema, Mauritânia, Mohamed Ould Abdel Aziz, e Guiné Bissau, Malam Bacai Sanha.
No show de abertura do Festival atuaram o camaronês Manu Dibango, a beninense Angélique Kidjo, as sul-africanas do Mahotella Queens e os senegaleses Youssou Ndour, Baaba Mal e Ismael Lo.
A cerimônia terminou com a apresentação do grande conjunto de percussionistas do Senegal, dirigidos pelo mestre dos tambores Doudou Ndiaye Rose, de 80 anos.