Fonte próxima do Executivo da Guiné-Bissau confidenciou ao jornal O PAÍS que o almirante Feliciano dos Santos “Paxe”, antigo comandante da Marinha de Guerra Angolana, deverá ser nomeado embaixador naquele país.A serem verdadeiras as informações avançadas, que este jornal não pôde apurar junto da chancelaria angolana, Feliciano dos Santos “Paxe” será o primeiro embaixador angolano residente na Guiné-Bissau, 35 anos depois da proclamação da independência em Angola.
A Guiné-Bissau é dos poucos países da esfera lusófona que teve uma participação activa, com a introdução de efectivos especializados em defesa anti-aérea, na contenção do avanço das tropas que tentaram impedir a proclamação da independência pelo MPLA, a 11 de Novembro de 1975.
Foi também o país que acolheu um angolano, o nacionalista Mário Pinto de Andrade, que exerceu o cargo de ministro da Educação e Cultura antes da crise política desencadeada depois do golpe de Estado protagonizado pelo ex-presidente Nino Vieira.
Neste momento, Angola tem destacado naquele país um contingente militar aproximado a uma companhia de instrutores com a missão de ajudar na reforma das forças armadas guineenses.
O outro interesse angolano de vulto naquele país lusófono é justamente a exploração de uma mina de bauxite.
18 de Março de 2011