Missão de Estabilidade inicia na Guiné-Bissau

Para o lançamento da missão de estabilidade da Guiné-Bissau, está no país da Costa Ocidental de África, uma missão multisectial do executivo angolano que durante três dias vai manter contactos com as autoridades locais.

O ministro da Defesa Cândido Pereira Van-Dúnem que chefia a delegação angolana na Guiné-Bissau, reafirma que Angola continuará a ajudar a Guiné-Bissau.

“ Trazemos apoio que Angola está a prestar a Guiné –Bissau na perspectiva de ajudar este país irmão a criar uma capacidade para saída da crise, e enquanto assim for o desejo das autoridades guineenses e o povo guineense achar que a nossa presença é útil e que servirá para ajudar a organizar as forças armadas da Guiné-Bissau”.

Aristides Silva, ministro da Defesa Nacional dos Combatentes da Liberdade que integra a delegação angolana, aponta as vantagens da missão de segurança que passa necessariamente pelo apoio na reforma do sector da defesa guineense.

“ As vantagens consistem no facto de que Angola vai conceder a Guiné-Bissau um apoio muito importante em várias vertentes. Na vertente de assistência técnica-militar às forças armadas, nomeadamente em tudo o que concerne a logística, ao meios de aquartelamento, as telecomunicações, a saúde militar, bem como a componente policial.E nós pensamos que com a experiência angolana no domínio da organização das nossas forças armadas, nós podemos tirar benefícios importantes que possam contribuir para que a Guiné-Bissau possa ter forças armadas realmente reestruturadas e modernas, aliás como consta do nosso programa de reforma do sector da defesa e segurança”, sublinhou.

Cerca de mil e quinhentos militares na Guiné-Bissau vão passar a reforma nos próximos dois anos, no período de vigência do programa de reforma das Forças Armadas da Guiné-Bissau, designado MISANGUE-patrocinado e suportado pelo governo angolano.

A delegação ministerial na Guiné -Bissau é chefiada pelo ministro da Defesa Cândido Pereira Van-Dúnem e da mesma fazem parte a titular da Comunicação Social Carolina Cerqueira, o Secretário de Estado das Relações Exteriores Manuel Augusto e o Chefe de Estado-Maior Adjunto das Forças Armadas Angolanas Egídio Sousa e Silva.

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