Guiné-Bissau ambiciona deixar países menos avançados e Cabo Verde defende a sua política de combate à droga








GUINÉ-BISSAU - 
Artigo publicado em 11 de Maio de 2011 - Atualizado em 11 de Maio de 2011

Guiné-Bissau ambiciona deixar países menos avançados
Malam Bacai Sanhá, presidente da república da Guiné-Bissau
Malam Bacai Sanhá, presidente da república da Guiné-Bissau
AFP/ JOAO CORTESAO
Miguel Martins
O chefe de Estado da Guiné-Bissau, Malam Bacai Sanhá, participa em Istambul na reunião dos países menos avançados. O estadista guineense ambiciona que o seu país abandone a prazo este organismo.
Até dia 13 de Maio de 2011 a cidade turca de Istambul acolhe a cimeira dos PMA, os Países menos avançados. Uma designação que reúne 48 Estados, entre os quais 33 no continente africano.
Trata-se da quarta conferência do género, inaugurada a 9 de Maio em presença do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon.
Em causa está um novo plano de dez anos de ajuda aos países menos avançados.
O anfitrião, o presidente turco Abdullah Gül, insistiu nos perigos em abandonar os PMA.
Este avistou-se nesta quarta-feira com o seu homólogo da Guiné-Bissau, Malam Bacai Sanhá.
O estadista guineense revelou à RFI quais os objectivos da sua estada na Turquia que passam por veicular uma nova imagem do seu país, ambicionando a prazo conseguir que a Guiné-Bissau abandone a lista dos PMA.

Malam Bacai Sanhá, Presidente da república da Guiné-Bissau
 
11/05/2011
 
 





CABO VERDE - 
Artigo publicado em 11 de Maio de 2011 - Atualizado em 11 de Maio de 2011

Cabo Verde defende a sua política de combate à droga
José Maria Neves
José Maria Neves
UN Foto/Aliza Eliazarov
RFI
O primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, alega que o arquipélago é o único país da África ocidental a ter uma estratégia de combate à droga. Cabo Verde é um dos Estados citados pelo G8 a propósito do trânsito de cocaína latino-americana com destino ao mercado europeu.
Os ministros do interior do G8 reuniram-se a 10 de Maio de 2011 em Paris.  Um fórum que preparava a cimeira de chefes de Estado das sete maiores potências do mundo, mais a Rússia, prevista para 26 e 27 do corrente na cidade balnear francesa de Deauville.
Em causa estava a adopção de um plano de acção contra o tráfico de droga, nomeadamente a cocaína de origem sul-americana, daí o leque ter sido alargado também a países como a Colombia ou o Brasil ou Estados africanos, tidos como países de trânsito.
O G8 que denunciou as novas rotas transatlânticas da cocaína que passam, nomeadamente, pela África ocidental.
Os países citados são o Benim, o Gana, a Guiné Conacri, a Mauritânia, o Senegal, a Guiné-Bissau e Cabo Verde.
O arquipélago lusófono já respondeu, por intermédio, do seu chefe do executivo, José Maria Neves.
Este admite que a situação estratégica do país o coloca no trânsito da cocaína rumo ao mercado europeu, mas referiu que Cabo Verde é o único Estado da África ocidental a ter uma estratégia de combate a este problema.

José Maria Neves, primeiro-ministro de Cabo Verde
 
11/05/2011
 
 

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, defendeu a criação de um fundo internacional de luta contra este flagelo que seria "financiado" pelos bens confiscados aos traficantes.
Manuel Pereira, responsável de projectos na Guiné-Bissau da ONUDOC, o Escritório das Nações Unidas de combate à droga e ao crime, em entrevista a Liliana Henriques, aplaude esta iniciativa.

Manuel Pereira, ONUDOC Guiné-Bissau
 
11/05/2011
 
 

Com a colaboração de Odair Santoscorrespondente na Cidade da Praia
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Resnullius

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