Ministra guineense diz que a "Candidatura de Lagarde tem "simpatia e apreço" dos países africanos" - FMI (C/VÍDEO)

Lisboa, 10 jun (Lusa) -- A candidatura da ministra da Economia francesa, Christine Lagarde, ao Fundo Monetário Internacional (FMI) tem "a simpatia e o apreço dos países africanos", afirmou hoje à Agência Lusa a sua homóloga da Guiné-Bissau, Helena Embaló.

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Lisboa, 10 jun (Lusa) -- A candidatura da ministra da Economia francesa, Christine Lagarde, ao Fundo Monetário Internacional (FMI) tem "a simpatia e o apreço dos países africanos", afirmou hoje à Agência Lusa a sua homóloga da Guiné-Bissau, Helena Embaló.
A ministra guineense foi a primeira a reunir-se com Christine Lagarde, que se encontra em Lisboa para encontros bilaterais e um almoço à margem da assembleia anual do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), que encerra hoje em Lisboa.
"Vemos com muita simpatia e apreço a candidatura da senhora Lagarde", declarou à Lusa Helena Embaló após reunião bilateral com a ministra da Economia francesa.
Helena Embaló acrescentou que, no caso de Christine Lagarde ocupar a direção geral do FMI, os países africanos reunidos num bloco esperam que a sucessora continue a linha de Dominique Strauss-Kahn.
A ministra guineense recordou "a resposta rápida e positiva" que a direção do FMI deu quando ocorreu a grande crise financeira mundial.
Durante o encontro bilateral de hoje, Christine Lagarde "quis saber sobre a situação da Guiné-Bissau e sobre a evolução do país, temas que nos interessam também", afirmou Helena Embaló.
Sobre o facto de a candidata ao FMI encetar os seus contactos bilaterais em Lisboa com um dos mais pequenos países de África, Helena Embaló comentou que quando chega a hora da eleição do diretor geral do Fundo "todos os países são iguais e acaba por ser irrelevante" a sua dimensão política ou económica.
"O que é importante é um entendimento sobre os problemas e que exista uma convergência", concluiu Helena Embaló.
Christine Lagarde está em Portugal cerca de cinco horas. À saída dos encontros bilaterais declarou apenas que teve "reuniões muito, muito boas" com os parceiros africanos.




PRM




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