2011-04-26 13:09:15 |
Moscovo – O perito russo do Instituto de Problemas Médico-Biológicos, Valeri Bogomolov, apesar de reconhecer benefícios na “influência positiva” que as mulheres exercem sobre os homens, é de opinião de que não devem ser incluídas nas tripulações que irão viajar para Marte, pois estas viagens implicam "sérias cargas físicas, psíquicas e emocionais”.
O vice-director do Instituto de Problemas Médico-Biológicos da Rússia, declarou numa entrevista à agência Interfax, que apesar de reconhecer que as mulheres exercem influência positiva nos astronautas homens, não aconselha a sua participação em viagens a Marte.
As viagens a Marte implicam, além de um grande período de permanência nas condições duras do espaço, "sérias cargas físicas, psíquicas e emocionais". "Desse ponto de vista, é preferível enviar uma tripulação puramente masculina", declarou Bogomolov, que escolheu apenas homens para a experiência de uma imitação do voo a Marte, que decorre em Moscovo.
"Frequentemente, uma atitude atenciosa para com a mulher pode ser por ela entendida como uma ofensa, uma humilhação da dignidade ou mesmo assédio sexual. A igualdade de sexos na actividade profissional é um fetiche para os americanos. Na Rússia e nos Estados Unidos há mentalidades e tradições diferentes quanto às relações entre sexos, o que se reflecte em diferentes abordagens deste problema e na prática da medicina espacial", esclareceu o cientista.
A União Soviética enviou para o espaço duas mulheres: Valentina Terechkova e Svetlana Savitskaia. A Rússia tem apenas uma mulher cosmonauta: Elena Serova.
As viagens a Marte implicam, além de um grande período de permanência nas condições duras do espaço, "sérias cargas físicas, psíquicas e emocionais". "Desse ponto de vista, é preferível enviar uma tripulação puramente masculina", declarou Bogomolov, que escolheu apenas homens para a experiência de uma imitação do voo a Marte, que decorre em Moscovo.
"Frequentemente, uma atitude atenciosa para com a mulher pode ser por ela entendida como uma ofensa, uma humilhação da dignidade ou mesmo assédio sexual. A igualdade de sexos na actividade profissional é um fetiche para os americanos. Na Rússia e nos Estados Unidos há mentalidades e tradições diferentes quanto às relações entre sexos, o que se reflecte em diferentes abordagens deste problema e na prática da medicina espacial", esclareceu o cientista.
A União Soviética enviou para o espaço duas mulheres: Valentina Terechkova e Svetlana Savitskaia. A Rússia tem apenas uma mulher cosmonauta: Elena Serova.
(c) PNN Portuguese News Network