por Agência Lusa , Publicado em 18 de Abril de 2011
O governo da Guiné-Bissau rubricou hoje um acordo de financiamento e de parceria com a UNICEF e com a União Europeia para levar água e saneamento a mais de 60 mil pessoas no sul do país considerado como zona carenciada.
O projeto a ser financiado em 3,1 milhões de euros, dois milhões dos quais disponibilizados pela União Europeia, foi apresentado pela UNICEF, que irá desembolsar um milhão de euros, e destina-se a criar as melhores condições de vida às populações guineenses.
A iniciativa, designada "Facilidade pela Água", tem a duração de três anos e será executada nas regiões de Quinará e Tombali, ambas no extremo sul da Guiné-Bissau. Serão construídos poços de água e ainda serão realizadas várias ações nos domínios do saneamento do meio e promoção de higiene.
...no entanto ...
O projeto a ser financiado em 3,1 milhões de euros, dois milhões dos quais disponibilizados pela União Europeia, foi apresentado pela UNICEF, que irá desembolsar um milhão de euros, e destina-se a criar as melhores condições de vida às populações guineenses.
A iniciativa, designada "Facilidade pela Água", tem a duração de três anos e será executada nas regiões de Quinará e Tombali, ambas no extremo sul da Guiné-Bissau. Serão construídos poços de água e ainda serão realizadas várias ações nos domínios do saneamento do meio e promoção de higiene.
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Governo da Guiné-Bissau necessita de 109 milhões para energia e água
26/04/11, 13:50
OJE/Lusa
OJE/Lusa
O governo da Guiné-Bissau necessita de pelo menos 160 milhões de dólares (109,4 milhões de euros) para relançar o sector da energia e água.
De acordo com uma nota de imprensa do gabinete da ministra da Economia, Plano e Integração Regional, Helena Embaló, a necessidade de obtenção deste fundo será objecto de uma mesa-redonda, em Dacar, Senegal, na qual o governo irá sensibilizar os principais parceiros e financiadores do sector da energia e água. Integram ainda a mesa-redonda cerca de 30 participantes. Os ministros da Economia, Helena Embalo, e o dos Recursos Naturais e Ambiente, Higino Cardoso, representarão o governo guineense na mesa-redonda.
O encontro servirá também para a Guiné-Bissau apresentar os objectivos da reestruturação do sector da energia e água, expor os custos dos investimentos que prevê fazer e solicitar apoio internacional, bem como recolher observações e contribuições sobre a estratégia de reforma do sector.
A questão da energia e água tem sido apontada pelas autoridades da Guiné-Bissau como um dos principais entraves ao processo de desenvolvimento do país.
Até à guerra civil de 1998/99, a Guiné-Bissau ainda apresentava índice de qualidade em termos de produção e distribuição de energia e água, mas a situação tem vindo a piorar a cada ano que passa.
A capital do país, Bissau, conta actualmente apenas com uma capacidade instalada de 5,5 megawatts, quando na realidade necessita de 30 megawatts para atender às necessidades de cerca de 400 mil pessoas.
Dados do governo apontam que apenas 10% da população de Bissau está ligada à rede eléctrica pública e 7% recebem água potável diariamente.